
Em Aracaju, o Museu da Gente Sergipana se tornou um verdadeiro templo da cultura local. Instalado em um prédio histórico, o espaço une passado, presente e futuro — com o apoio da Eneva — e celebra as tradições sergipanas de forma inovadora, atraindo especialmente as novas gerações.
Com exposições interativas, apresentações artísticas e oficinas, o museu já recebeu mais de 1 milhão de visitantes, consolidando-se como o espaço cultural mais frequentado do estado.
Para Karla Santos, coordenadora do museu, o sucesso está na conexão emocional que o público estabelece com as experiências oferecidas. “O visitante vê, por exemplo, uma cozinha com fogão a lenha e reconhece ali um pedaço da sua história. É uma oportunidade de refletir sobre como esses elementos fazem parte da nossa identidade”, afirma.
Projetos como esse fazem parte de uma rede de iniciativas que a Eneva desenvolve paralelamente às suas operações, com foco em gerar oportunidades e fortalecer vínculos nas regiões onde atua.
Segurança energética
A crescente participação de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira — como solar e eólica, que já representam 66% da geração — trouxe diversidade, mas também desafios. Por dependerem de condições climáticas, essas fontes são intermitentes, o que exige o suporte de soluções confiáveis e flexíveis. É nesse contexto que o gás natural ganha protagonismo.
O Hub Sergipe, localizado em Barra dos Coqueiros, é um dos principais ativos da Eneva. Com capacidade de geração de 1,6 GW, ele integra um sistema robusto da companhia composto por 15 usinas termelétricas, localizadas em diversos estados do Brasil, que utilizam o gás natural como alternativa mais limpa em relação a outros combustíveis fósseis.
Essa estrutura garante o fornecimento contínuo de energia nos momentos de maior demanda ou quando as fontes renováveis têm menor desempenho — como no fim da tarde, por exemplo.
Segundo projeções do Operador Nacional do Sistema (ONS), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a demanda por energia deve crescer 3,3% ao ano nos próximos anos. Nesse cenário, as termelétricas a gás já representam 14,4% da matriz e são vistas como uma solução concreta para garantir a segurança energética do país.