Experiência Acadêmica Tiradentes permite que aluno conheça a si mesmo

Implementar um modelo educacional inovador, que consiga transformar pessoas e realidades, passa fundamentalmente por uma integração perfeita entre o conteúdo, a estrutura e a atuação do professor, na aplicação de métodos e propostas pedagógicas capazes de contribuir para o alcance das metas e objetivos. Isso também está contemplado na Experiência Acadêmica Tiradentes, o modelo acadêmico das instituições de ensino do Grupo Tiradentes em Sergipe, Alagoas e Pernambuco, além das unidades dos pólos EAD. Ele concilia uma formação contínua e atualizada de seu corpo docente com a integração das aulas à tecnologia e às atividades práticas, o que permite uma formação completa e integral ao estudante.

Um dos pilares que embasam esse modelo é justamente a constante qualificação dos professores, proporcionada pelos Núcleos de Desenvolvimento Docente (NDDs) implantados em cada unidade e responsáveis pelos treinamentos e atualizações previstas no Plano de Formação Continuada de Professores (PFCP), iniciado em 2018, com a formação de 40 docentes multiplicadores de conteúdo. O objetivo é estimular a criação de novas práticas pedagógicas, que permitam um aprendizado mais concreto da parte dos alunos.

“A partir do momento em que temos pessoas preparadas para multiplicar, trazemos dispositivos pedagógicos diferenciados, levando ao professor a oportunidade de fazer aulas diferenciadas, e de, respeitando o perfil do aluno, poder utilizar dispositivos diferentes. É identificar a forma como seu aluno aprende melhor e usar aquilo que vá facilitar o aprendizado dele, fazendo com que esse aluno compreenda que ele está aprendendo. O professor precisa ser esse veículo desse conhecimento ao aluno, mas de uma maneira que ele consiga internalizar essas informações para a sua vida e para a sociedade”, afirma a professora Simone Amorim, coordenadora do NDD do Grupo Tiradentes e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPED) da Universidade Tiradentes (Unit).

Um de seus primeiros grandes desafios, superados ao início da pandemia, em 2020, foi a virtualização das atividades acadêmicas, que permitiu a aplicação das aulas remotas em todos os cursos. Os NDDs adaptaram seu conteúdo e colocaram-no à disposição de todos os corpos docentes, permitindo que os professores aprendessem e se integrassem ao novo sistema, mantendo os contatos com os alunos e o andamento normal das aulas. “Esse foi um marco muito importante para o grupo, mas na perspectiva de que já estávamos preparados, porque tínhamos um programa de formação docente ocorrendo e a estruturação dos núcleos em cada unidade”, exemplifica Simone.

Gestão da aprendizagem

Além destas qualificações e das ferramentas colocadas à disposição de cada professor, o aluno poderá acompanhar e gerir a sua aprendizagem. Trata-se do Programa Institucional de Gestão da Aprendizagem, composto por métodos e rotinas de avaliação de diagnóstico de cada estudante. “É um programa que visa facilitar o alcance de metas e objetivos de aprendizagem. O Grupo Tiradentes tem a aprendizagem como um de seus principais pilares e busca, com um modelo de gestão, monitorar a aprendizagem de seus estudantes desde o ingresso”, resume a gerente de inovação e qualidade acadêmica do Grupo Tiradentes, professora Jane Luci Ornelas Freire.

Este processo começa já no início do curso, quando os “calouros” passam por uma avaliação de suas capacidades cognitivas, como raciocínio lógico, leitura e interpretação de texto, domínio da língua padrão e operações matemáticas. O objetivo é buscar identificar perfis de aprendizagem, apontar eventuais dificuldades e apresentar soluções que contribuam para a superação destas dificuldades de aprendizagem, como atividades de reposição de conteúdo e metacognitivas.

Para a gerente, os cursos das unidades do Grupo Tiradentes estão engajados com o processo de gestão da aprendizagem, permitindo que os alunos conheçam como estão, avancem no que for necessário e saibam onde querem chegar. “O estudante que participa da gestão da aprendizagem se torna alguém mais autônomo. Ele já é protagonista, mas passa a se perceber como um verdadeiro sujeito que tem consciência de si, sabe onde quer chegar e sabe por onde ele vai trilhar para conseguir chegar lá. Os estudantes que se engajam tiram um excelente proveito do processo de gestão de aprendizagem”, destaca Jane.

Para um mundo melhor

Para além da inovação tecnológica e de metodologias, e da possibilidade de melhoria das suas qualidades profissionais e pessoais, o estudante que vive a Experiência Acadêmica Tiradentes traz uma intensa combinação de teoria e prática, fortalecendo ainda mais a integração entre alunos e professores. Isso está presente na adaptação dos desenhos curriculares dos cursos e das atividades de extensão universitária, que além de proporcionarem a atividade prática aos estudantes, estão alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), uma agenda proposta pela Organização da Nações Unidas (ONU), que visa alcançar, até 2030, metas como melhor qualidade de vida, paz, erradicação da fome e valorização da educação, entre outras.

“Para isso, teremos que abrir nossas instituições para a sociedade e construir diversas parcerias com instituições públicas, empresas, Organizações Não Governamentais (ONGs) e comunidade de onde sairão as demandas para os projetos. Isso permitirá que o estudante vivencie as experiências extensionistas para adquirir competências como trabalho em equipe, solução de problemas reais, empatia, ética, entre outras”, assinala o professor Marcos Wandir Nery Lobão, diretor de Educação Corporativa do Grupo, que também destaca a cultura digital das instituições, na qual o estudante tem um ambiente onde planejará suas ações, executará o projeto e registrará sua trilha de aprendizagem.

Fonte: Ascom/Unit

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