1° dia de greve dos bancários em Sergipe

Antônio Augusto foi pego de surpresa, mas apoia greve

Apesar de sair da agência sem ser atendido, o senhor Antônio se mostrou favorável à mobilização grevista. “Enquanto membro da classe trabalhadora eu entendo que a greve é importante. A arma do trabalhador é essa mesmo. Se eu for condenar hoje, teria que condenar o meu passado também”, avalia. Já Albérico Alves não compartilha da mesma opinião. “Sou contra todo tipo de greve, porque prejudica o povo. Eles têm que arranjar outra forma de conseguir as coisas”, critica.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza, relata que a greve deflagrada no dia de hoje ainda não teve adesão de 100% dos funcionários dos 300 pontos de 

José Souza pede compreensão da população

José Souza pede a compreensão da população para as mobilizações. Ele aconselha às pessoas que têm dinheiro para ser retirado, que o façam logo nos cash’s. Ele indica também que a população evite fazer depósitos.

Os bancários reivindicam elevação do piso salarial nacional para o valor de R$ 1.497. Além disso, eles desejam reposição de perdas mais ganho real salarial, totalizando um aumento de pouco mais de 13%. Souza conta que a classe patronal cedeu aumento de 7,5%, referente apenas à reposição das perdas.

Na última quinta-feira, 2, os bancários paralisaram as atividades no Estado por 24 horas. Na ocasião, eles realizaram uma assembléia e decidiram voltar ao trabalho, mas mantiveram o ‘estado de greve’.