65ª Expoese prossegue até domingo

Bois em exposição
Começou no último domingo, 12, a 65ª edição da Exposição Agropecuária de Sergipe (Expoese). O evento, organizado pela Secretaria de Estado da Agricultura (Sagri), Departamento de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), Banco Banese, entre outras entidades, acontece no Parque de Expoisção João Cleóphas e vai até o dia 19.

 

Na exposição estão reunidos agropecuaristas de Sergipe e de outros Estados, expondo mais de 900 animais entre bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos, além de novidades em equipamentos e produtos para o campo. A organização da Expoese espera atrair de 500 a mil visitantes por dia, entre agropecuaristas, negociantes e interessados em geral.

 

Histórico

 

A primeira Expoese aconteceu em 1941, no espaço onde funciona atualmente o Instituto Parreiras Horta, no bairro São José. A partir da década de 50 é que ele foi transferido para o Parque de Exposição João Cleóphas, localizado no bairro Siqueira Campos, zona norte da capital.


Carlos Augusto Pereira
O coordenador estadual de eventos agropecuários da Deagro Carlos Augusto Pereira conta que desde a sua primeira edição a exposição atrai agropecuaristas sergipanos e de outras localidades, atraídos pela oportunidade de negócios que ela propicia. Atualmente, a expectativa de vendas dos expositores, em média, é de R$ 300 mil.


Esta é a maior exposição agropecuária do Estado, e acontece logo após as exposições das cidades de Frei Paulo, Lagarto e Nossa Senhora da Glória. Na última edição da Expoese mais de 600 animais foram expostos.

 

Para este ano, além da grande reforma pela qual o parque passou nos últimos meses, a novidade é a exposição de eqüinos, que pela grande procura por parte dos criadores, ocorrerá em duas etapas: cavalos de marcha (apropriados para montaria) e de trote (apropriados para tração).

 

Oportunidade

 

José Silva
Além de contar com as sedes de várias instituições agropecuaristas, como associações, federações e laboratórios de pesquisa, com sede no Parque, os interessados nesse nicho poderão encontrar 200 expositores de todos os cantos do Brasil, entre negociadores de animais, novidades em implementos agrícolas e equipamentos, tratores, balanças, e até mesmo celas e botas.

 

O baiano José Silva é um desses expositores. Natural de Salvador (BA), José vende artigos de couro como arreios, calçados, assessórios, celas, além de chaveiros e roupas country. Para ele, esta é uma boa chance para realizar grandes vendas.

 

“Trabalho aqui há 10 anos. Além de vender, a exposição divulga o nosso produto, conquistando mais clientes”, conta o expositor, que consegue um lucro de R$10 mil a R$15 mil por edição do evento.

 

Ovinos da raça Santa Inês
Porém, a grande atração da Expoese continua sendo os animais. Sejam os ovinos, em especial os da raça Santa Inês, que chegam a custar de R$1,5 mil a R$50 mil por cabeça, sejam os grandes touros reprodutores, que pesam mais de 1 tonelada.

 

Para o negociador de cavalos Lúcio Flávio de Araújo Menezes, natural de Estância (SE), este é um bom momento de expôr os animais. Ele conta que os cavalos, bois, cabras ou ovelhas que vencem a exposição são os mais caros. “A exposição gera muito lucro. Os animais premiados vendem mais, é uma oportunidade do criador vender”, conta Lúcio.

 

Por Herbert Aragão e Carla Sousa

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