A incompreensão do cangaço

Há 66 anos, Virgulino Ferreira e seu bando foram encurralados e assassinados a tiros na Grota do Angico, em Poço Redondo. Desde então, há alguns anos, sua neta, Vera Ferreira, promove um passeio ao local de sua morte. A iniciativa conta com o apoio do Governo de Sergipe, através da Secretaria de Turismo e da Emsetur. Ontem, terça-feira, foi iniciada a programação do evento com uma mesa redonda sobre o cangaço. No local da morte, uma missa é celebrada para jornalistas e estudiosos. Vários curiosos também vão ao local. A mesa-redonda contou com a participação de Expedita Ferreira – filha única de Lampião e Maria Bonita -; Alcindo Costa, pesquisador da região; Sr. Tião, morador de Poço Redondo; entre outros. Para Vera, “o cangaço foi um movimento em que os homens disseram não a uma situação”. Lampião passou por sete Estados do Nordeste: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Bahia e Sergipe e, em todos os locais, causou um misto de admiração e revolta. O fato que deu início à história do cangaceiro foi a morte de seu pai. A partir daí, Lampião reuniu a família e falou que iria matar até morrer para vingar a morte do pai. Nesse mesmo ano, 1920, ele entrou no grupo do Sinhô Pereira, onde ficou por dois anos sob seu comandado. Em 1922, por problemas de saúde, Sinhô Pereira sai do cangaço e deixa o grupo sob o comando de Virgulino. Hoje, o tema do cangaço é amplamente discutido e estudado por historiadores e universidades. Lampião ainda é um homem incompreendido e, apesar de ter entrado para o cangaço por puro desejo de vingança, soube contribuir para a valorização do povo nordestino e inseriu o Nordeste brasileiro na pauta de preocupação dos governantes da época. Saiba mais sobre Lampião e sua história no site: www.infonet.com.br/lampiao.

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