Ações da Defesa Civil minimizam transtornos para os sergipanos

As fortes chuvas, dos últimos dias, concentradas em um curto espaço de tempo, causaram sérios transtornos para os sergipanos, principalmente para o segmento da sociedade mais vulnerável. A Defesa Civil, da Secretaria de Estado do Combate à Pobreza, da Assistência Social e do Trabalho, foi acionada, recebendo em média 25 chamadas/dia. As equipes estão em alerta e se deslocam ininterruptamente para as periferias. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Adalberto Figueiredo, todos os bairros de Aracaju foram atingidos pelo temporal. O sistema pluvial não suportou o grande volume de água recebido e a maré alta complicou o escoamento, inundando principalmente as casas situadas próximas aos canais. Domingo e segunda-feira, ocorreram fortes chuvas, com trovoadas, na região semi-árida e em alguns trechos do sertão, como exemplo a cidade de Monte Alegre e Porto da Folha onde a chuva abasteceu praticamente todos os tanques, aguadas, açudes e barreiras, promovendo estoques de água para um ano. “Por conseqüência da intempérie, atendemos a um desabamento de teto na indústria Fabise, Distrito Industrial de Aracaju, mandamos um engenheiro para supervisionar a situação. Uma parede foi escorada e poderá cair em algumas horas. O Corpo de Bombeiros estava presente e, segundo informações, seis pessoas ficaram feridas” esclareceu o coordenador da Defesa Civil. Casos de erosões aconteceram em diversas partes da cidade e do interior, como um fato curioso que aconteceu em Porto da Folha. “Um motoqueiro, que passava pelo trecho de uma estrada em Monte Alegre, na hora de uma enxurrada, perdeu a moto, encontrada soterrada um dia depois. A única notícia fatal foi de um homem no município de Monte Alegre, atingido por um raio”, lamentou Adalberto Figueiredo. A Defesa Civil acompanha todas as áreas de risco, que compreende as encostas e alagamento. Esta ação é desenvolvida em conjunto com as prefeituras municipais e objetivam impedir novas construções nestes locais. “As prefeituras têm uma responsabilidade de disciplinamento urbano, mas as famílias carentes se assentam em lugares inadequados e com isso convivem com o risco diariamente. Cidade Nova, Manoel Preto, Japãozinho, Morro do Cruzeiro, Morro do Tangará, Bairro América, Morro da Tv, Lamarão e outros, são os mais críticos”, destacou o coordenador da Defesa Civil. “Chamamos a atenção das pessoas que moram em áreas de risco, principalmente no período de chuva, para que observem a movimentação de terra e encostas. Alguns sinais são visíveis, como a inclinação de árvores, postes e rachaduras na terra. Com estes sinais, a ordem é ausentar-se das suas casas e comunicar a Defesa Civil pelos telefones (0xx79) 214-2189 e 9978-6452 e o Corpo de Bombeiro 193”, informou Adalberto. Fonte: Secretaria do Combate à Pobreza

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