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Como continuidade dos atos de paralisação dos servidores da Embrapa, durante a terça-feira, 21, algumas ações serão realizadas com o intuito de promover o movimento.
No início do dia, os funcionários em paralisação promoveram a distribuição de laranjas na Avenida Beira-mar. O assessor de comunicação da Embrapa, Ivan Marinovic, disse que a distribuição foi um ato de protesto contra a falta de reconhecimento da importância da Embrapa para o custo da alimentação no país. “A empresa tem uma participação relevante na produção de pesquisa e tecnologia que tornam os alimentos mais baratos para o consumidor. Esse trabalho deve ser mais reconhecido” explica Iran.
E os atos do movimento incluem também um diálogo com os aspectos jurídicos da paralisação. O advogado Henry Clay foi convidado para debate com os grevistas “O movimento me convidou para uma explanação acerca dos caminhos jurídicos da greve. Discutimos os possíveis rumos e questões como a negociação coletiva”, afirma o advogado.
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Fotos: André Teixeira |
A paralisação segue ao longo do dia com a realização de evento cultural na sede da Embrapa, com apresentação de grupos musicais no período da tarde.
Greve
Francisco Elias Ribeiro, presidente da Seção Sindical Embrapa Aracaju (Sinpaf), explica que esse é um movimento nacional. “A paralisação está obtendo sucesso. A adesão nacional é de 90% e já há êxito, pois a Embrapa nos chamou para reunião dia 22”.
O advogado Henry Clay afirma que se de fato houver greve, o movimento segue o caminho certo. “Eles estão seguindo o procedimento correto. Observaram e cumprem todos os requisitos previstos na Lei 7783/89, que regulamenta a greve”.
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