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O vazamento de óleo registrado no último sábado, 20, no município de Japaratuba será investigado pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). O órgão ambiental vai analisar os impactos causados na natureza para posteriormente estabelecer a penalidade à Petrobras.
O diretor-presidente da Adema, Gilvan Dias, informou que o vazamento ocorreu em uma linha de transmissão (espécie de duto) de um dos poços da Petrobras na região, mas não atingiu nenhum recursos hídrico. “De imediato, determinamos que a Petrobras fizesse a sugação do petróleo e raspagem. Isso foi feito e a Petrobras também já fez a contenção do vazamento”, conta.
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A Adema, segundo Gilvan Dias, está preparando um relatório que vai subsidiar a aplicação da penalidade à Petrobras. “A Adema produz um relatório para apurar o alcance da degradação ambiental e fazer a majoração da penalidade. Esse processo dura em torno de 45 a 60 dias”, detalha.
Ainda de acordo com Gilvan Dias, o tipo de material que compõe as linhas de transmissão continua sendo um fator que contribui para os vazamentos. “Essas linhas de transmissão são de aço-carbono. Mas em todo o mundo, as indústrias petrolíferas estão trocando esse material e usando um tipo de fibra, que tem resistência maior”, explica.
Petrobras
A equipe de reportagem do Portal Infonet tentou contato com a Petrobras, mas até o fechamento desta matéria, não houve resposta. O Portal Infonet continua à disposição por meio do telefone (79) 2106 8000 e do email jornalismo@infonet.com.br.
por Verlane Estácio
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