Adema fecha 50 panificações no Estado

Outros estabelecimentos podem fechar as portas, diz Genival Nunes
Sergipanos contam hoje com os serviços de 850 panificações em todo o Estado. No entanto, muitas delas estão na ameaça de fechar as portas por não se adequarem às exigências ambientais estabelecidas pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). Em menos de um mês o órgão público já providenciou o fechamento de 50 estabelecimentos, “mas o número pode crescer”, alerta o diretor-presidente Genival Nunes. A fiscalização da Adema se estende também a outros estabelecimentos que utilizam forno à lenha ou a carvão, como restaurantes, pizzarias e churrascarias.

Grande parte das panificações utiliza em seus fornos lenha nativa ou de restos de construções, materiais vetados pelos órgãos de fiscalização. Por isso, segundo o diretor da Adema, o órgão utilizou alguns critérios para o fechamento dos estabelecimentos. “Aqueles que foram denunciados por moradores por utilizarem material inadequado, os que receberam autuação anterior da Adema e não cumpriram as regras, ou aqueles que não procuraram a Adema mesmo após as autuações”, diz Genival.

“Os donos das padarias que não estão adequadas às regras devem mudar a matriz energética de seus fornos. Têm a opção de usar o gás natural, o gás de cozinha, ou até mesmo a lenha plantada, que é certificada a autorizada pela Adema”, explica o diretor da Adema.

Mas, segundo ele, aqueles que preferirem utilizar a lenha autorizada ainda assim devem adotar em sua chaminé um filtro que impeça a liberação de fumaça e partículas tóxicas. “Por enquanto serão fechadas as padarias que utilizam a lenha nativa. Depois, aquelas que não tiverem filtros nas chaminés também serão autuadas, e, caso não façam as mudanças necessárias, fechadas”, alerta Genival.

Reabertura

As panificações que forem fechadas podem ser reabertas em poucos dias. É o que garante Genival Nunes “Nós trabalhamos com o licenciamento simplificado para micro e pequenas empresas. As que forem fechadas e quiserem reabrir suas portas devem realizar as mudanças necessárias e informar a Adema. Se estiver tudo correto, em no máximo 10 dias o estabelecimento pode voltar a funcionar”, assegura o diretor.

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