Adema inicia processo de identificação da balneabilidade em praias do litoral

Com o objetivo de informar aos banhistas sobre a qualidade da água de rios e praias freqüentados, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, através da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), iniciou neste mês de junho a instalação de placas informativas sobre o estado da balneabilidade das praias. Inicialmente, em Aracaju, as placas foram instaladas nas praias de Atalaia, Aruana e Sarney.

Segundo o técnico ambiental e diretor do Departamento de Avaliação de Monitoramento Ambiental (Deamoam/Adema), Miguel Manoel do Nascimento, as placas informativas são destinadas as 30 praias de água doce e salgada do Estado, além do rio Poxim, analisados periodicamente pela Adema. Desses locais, 18 são considerados próprios para banho, atividades esportivas ou até mesmo produtivas, como a irrigação. Os demais locais têm a qualidade comprometida, a exemplo da praia do Havaizinho, em Aracaju, ponto de encontro dos surfistas.

“É importante deixar claro que a balneabilidade dessas áreas é temporária. Avaliamos a qualidade da água das praias locais semanalmente e a cada mês no interior do Estado. Assim, os resultados podem variar, a depender da época”, ressalta Miguel.

De acordo com diretor-presidente da Adema, Genival Nunes, a balneabilidade em Sergipe abrange também os lagos da Orla de Atalaia. Genival salienta ainda que o resultado de toda a  balneabilidade realizada pelo laboratório do órgão está disponível no site da adema, www.adema.se.gob.br/balneabilidade.

Miguel Nascimento afirma que os lagos da orla tiveram a qualidade comprometida, de acordo com as últimas análises. O montioraemnto do local é feito quinzenalmente. “Como os lagos servem de moradia para alguns patos, as fezes desses animais tendem a deixar a água imprópria para recreação”, justifica.

Análise de qualidade

O processo que mede a qualidade da água em alguns locais de Sergipe como própria ou imprópria, principalmente para banho, é feito no Laboratório de Avaliação de Monitoramento Ambiental da Adema. O propósito da análise é avaliar a quantidade de bactérias coliformes fecais presentes nesses locais.

Após a coleta de amostras da água, o material é diluído e colocado nas chamadas membranas filtrantes.  Essas são um tipo de filtro usado para separar todas as partículas maiores do que os minúsculos poros da membrana. As bactérias eventualmente presentes na superfície da membrana são capturadas e em seguida colocadas em incubadoras, a 44,5ºC. A temperatura é ideal para que elas se multipliquem, formando colônias, para que a análise seja completada.

“Se em 100 ml de água, as colônias de bactérias ultrapassarem o número de 1000, a praia ou rio monitorado tem a sua qualidade comprometida, dentro de um período específico de análise”, afirma o químico do Deamoam, Fabiano Souza Rezende. Ainda segundo Fabiano, só depois de quatro dias essas colônias cultivadas em laboratório são descartadas.

Fonte: Adema

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