Adolescentes encontram corpo de homem na Taiçoca de Fora

Local onde está o corpo: acesso difícil (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

O corpo de Ademir Costa de Oliveira, 33, foi encontrado em local de difícil acesso na Taiçoca de Fora, município de Nossa Senhora do Socorro. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), que ainda não conseguiu resgatá-lo. Técnicos do IML informaram que o Corpo de Bombeiro deveria ser acionado para fazer a remoção do corpo, que ainda se encontra no local.

No primeiro momento houve informação que Ademir Costa, que completou 33 anos na última terça-feira, 10, teria sido vítima de afogamento. Porém, pela circunstância em que o corpo se encontra, a família, que reside em Nossa Senhora das Dores, levanta a suspeita de que ocorreu um assassinato. “Armaram uma cocó para meu irmão”, diz Genilde Costa de Oliveira. Ademir é o penúltimo dos onze filhos do senhor José de Oliveira.

Entre familiares e amigos, o clima é de comoção e revolta. “Agora é entregar a Deus e que a Justiça resolva”, resume o pai, José de Oliveira. “Que a pessoa que fez isso com ele, que peça perdão a Deus e encontre a salvação”, reagiu a senhora Josefina Portela, considerada como mãe de criação da vítima. “Foi um crime bárbaro e isso não pode ficar assim. A Polícia tem que investigar ao pé da letra e, fazendo uma investigação bem feita, virá à tona a verdade”, disse Severiana Santos, que é

Seu José com a mãe de criação

amiga da família de Ademir e acompanha os procedimentos para remoção e a consequente liberação do corpo para sepultamento.

Lama e matagal

Para chegar ao local onde o corpo se encontra, os familiares tiveram que atravessar um matagal e enfrentar grande lamaçal. Há viveiros de camarão nas proximidades. “Pelo que vi, há um buraco na testa, que parece que foi um tiro, o corpo está todo está todo brilhando, parecendo que passaram óleo”, diz a irmã da vítima. “E, como havia mato queimado ao redor, acho que passaram óleo diesel e atearam fogo nele”, conjectura.

A perícia técnica esteve no local, fez os primeiros levantamentos, mas nada divulgou. Os peritos conversaram com os familiares, mas nada revelaram sobre as circunstâncias da morte. O laudo deve ser concluído em 30 dias.

Seresta

Tristeza e revolta entre familiares e amigos

Domingo, 8, foi a última vez que Tchê – como era chamado pelos amigos – foi visto. De acordo com uma adolescente, que o conhecia, Ademir morava em um sítio, onde era empregado e cuidava de cavalos. Na noite do domingo, segundo revelou ao Portal Infonet, ele apareceu em uma seresta a cavalo e, desde então, não fora mais visto.

Ademir costumava tomar café da manhã na casa de uma família. Ele não apareceu desde a segunda-feira, 9. “Minha mãe estranhou e perguntava porque ele não aparecia”, comentou um adolescente de 16 anos, que costumava conversar com Ademir.

Os amigos tentaram localizar Ademir por telefone, mas o celular sempre dava sinal de que estava fora de área de cobertura. O corpo de Ademir foi encontrado na quarta-feira, 11, por adolescentes que cortavam lenha no local. E até o momento não houve resgate devido à dificuldade de acesso.

Por Cássia Santana

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais