Advogados mobilizam categoria e comemoram decisão de juíza sobre a escolha da lista sêxtupla

Na manhã de hoje, 23, em café da manhã oferecido à imprensa seis advogado que concorrem à lista sêxtupla para a escolha de desembargador, lançaram um manifesto público em favor das eleições diretas e conclamando os colegas para votarem na próxima eleição marcada para o dia 15 de fevereiro. À frente da campanha estão os advogados Edson Ulisses, Aída Campos, Carlos

Yeda Déda acredita que a próxima eleição ocorrerá sem problemas

Madureira, Yeda Déda, Geralda Cristina e Maria Clarete.

De acordo com os candidatos, os próprios advogados é que devem escolher a lista, evitando que seja escolhida através de eleições indiretas, caso não haja quórum. “Espero que meus colegas não deixem de votar, não abram mão desse direito”, ressalta Yeda Déda. 

Na tentativa de evitar que isso ocorra na próxima eleição, a OAB irá disponibilizar ônibus para os advogados que atuam no interior se deslocarem para votar em Aracaju. Mas para o grupo liderado por Edson Ulisses, isso não resolve o problema. A proposta é que existam urnas itinerantes ou que sejam colocadas nos locais de trabalho dos advogados do interior, que são aproximadamente 200. “Esperamos que a OAB entenda, porque isso é legitimo e esses profissionais não podem ser discriminados. Eles têm o direito de votar na sua comarca”, declara Edson. 

Edson Ulisses ofereceu café da manhã para apresentar manifesto

Mudanças

Além disso, os advogados que lideram o manifesto comemoram a decisão da Juíza Federal Substituta da 1ª Vara, Lidiane Vieira Bomfim Pinheiro de Meneses, de anular a eleição, o que resultou de um mandado de segurança impetrado por eles.  “Com essa decisão muda todo o espírito da eleição, que desta vez terá que ser de acordo com a Constituição”, explica Edson. Para a candidata Geralda Cristina, “o que ocorreu foi uma anomalia”, e questiona: “pois, como pode a própria OAB pregar a inconstitucionalidade?”. Segundo os advogados, o grande problema foi o estabelecimento de um quorum mínimo, o que inviabilizou a eleição de 7 de dezembro. 

Geralda Cristina classifica como anomalia o que ocorreu na última eleição

A decisão da juíza prevê ainda a elaboração de novo edital e com isso há a possibilidade de ser definida uma nova data para o pleito. Ela determinou também a retirada do quorum mínimo, passando a ser considerado o quorum de 50% mais um do total de votantes para a escolha dos seis candidatos que comporão a lista. 

Segundo o presidente em exercício da OAB/SE, Valmir Macedo, a entidade irá recorrer da decisão para preservar as eleições da forma que estão estabelecidas. Mas, enquanto não sair o resultado do recurso, o Conselho Seccional deverá se reunir para discutir as novas regras que poderão vigorar na nova eleição, como prevê a decisão da juíza.

Por Carla Sousa

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