Afinal, o que querem os estudantes em greve?

Protesto recebeu a antipatia da platéia / Foto: Carla Sousa
Quem estava ontem pela manhã, 25, no auditório do Hotel Parque dos Coqueiros, para a solenidade do lançamento do Plano Nacional de Educação, do Ministério da Educação, com a presença do Ministro Fernando Haddad, foi surpreendido com uma manifestação de universitários que já há algumas semanas estão em greve na Universidade Federal de Sergipe. Eles gritavam, faziam enorme barulho e não atenderam às ponderações do governador Marcelo Déda de que “democracia não é esculhambação”.

O Ministro Fernando Haddad dispôs-se a receber os estudantes em audiência especial para receber a pauta de reivindicações deles. Nem isso os acalmou. Muito pelo contrário, a gritaria até aumentou e a polícia foi chamada a intervir. Um jornalista ainda disse a vários manifestantes que, daquela maneira, eles estavam conquistando a antipatia da platéia. “Não queremos o apoio da platéia”, responderam.

E pretendem, então, fazer “revolução” sem o apoio da douta platéia? Mas, afinal, o que querem os estudantes? Ninguém sabe. Deixaram escapar uma oportunidade de ouro, conversar com o ministro da Educação e pôr à mesa suas reivindicações. E agora? Agora a greve pode até continuar… Esvaziada, evidentemente, definhando, claro…

Por Ivan Valença

Confira imagens do protesto dos estudantes


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