Agentes apreendem telefones e armas em Glória

Material encontrado no Presídio de Glória (Foto: Sejuc)

A Secretaria de Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc), através do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe), fez, hoje pela manhã, 29, uma revista no Presídio Senador Leite Neto (Preslen), em Nossa Senhora da Glória, e apreendeu 17 telefones celulares, 15 carregadores, três porções de maconha, 30 chunchos e facas, 106 chips de celulares e um balde com material para preparar bebida alcoólica. A direção da unidade abriu procedimento para investigar como esses produtos ilícitos entraram na prisão.

A operação ocorreu por volta das seis horas da manhã e foi realizada por agentes penitenciários lotados no Preslen, por integrantes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), contando com o apoio da Companhia da Polícia Militar (PM) de Nossa Senhora da Glória e da Companhia Especializada em Operações em Área de Caatinga (Ceopac).  Estas unidades da PM atuaram na área externa da unidade prisional.

O secretário de Justiça, Cristiano Barreto, destacou o compromisso dos agentes penitenciários e diretores da unidade, além do apoio que vem recebendo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). “Os nossos agentes penitenciários estão de parabéns pelo brilhante trabalho que fizeram esta manhã. A equipe está coesa e comprometida com a segurança da unidade. Também quero agradecer o apoio que tivemos da Polícia Militar que é uma parceira de todas as horas. Estamos atuando juntos em defesa da sociedade sergipana”, ressaltou Cristiano.

Desde que assumiu a pasta da Sejuc, ha pouco mais de dois meses, o secretário Cristiano Barreto determinou a realização de revistas nas nove unidades prisionais de Sergipe. Para ele, esse trabalho é de vital importância para manter a segurança dentro dos presídios.  O Preslen, alvo da operação de hoje, abriga 290 internos sentenciados e a capacidade é para 201 presos.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc (Sindpen), Luciano Nery, destacou que a desativação das guaritas facilita ainda mais a entrada de objetos ilícitos na unidade, já que os criminosos se aproveitam da situação para arremessar materiais em direção à área interna do presídio e beneficiar os detentos.  “Das sete guaritas, somente duas estão ativadas. Elas só estão em funcionamento porque os agentes penitenciários estão vendendo os seus dias de folga. O efetivo é baixíssimo e insuficiente para a demanda do sistema prisional sergipano, o que torna urgente a necessidade de reestruturação da carreira e a realização do concurso público.

Com informações da Sejuc

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