Agentes formados da Polícia Civil reivindicam convocação

Policiais civis recém-formados reivindicam convocação de pessoas na lista de espera / (Foto: Portal Infonet)

Na cerimônia de assinatura do Plano Nacional de Segurança Pública, nesta sexta-feira, 3, o governador Jackson Barreto anunciou a convocação de 20 novos policiais civis que estavam em lista de espera. Contudo, outros policiais que ainda aguardam ser chamados estiveram no Palácio dos Despachos para protestar contra o Governo.

O movimento, composto recém-formados, alega que, atualmente existem aproximadamente 260 pessoas aguardando nomeação. Adson Mota, um dos membros do grupo, fala sobre o assunto. “Temos colegas desempregados, aguardando apenas essa oportunidade, e a gente queria que fossem nomeados pelo menos 20 todo mês, porque a necessidade existe. O quadro da Polícia Civil está muito reduzido, vários delegados já falaram sobre isso. Nós estamos formados há mais de um ano e prontos para atuar e até hoje só recebemos promessas”.

Adson Mota comenta sobre o déficit no efetivo da Polícia Civil / (Foto: Portal Infonet)

A base de sustentação da manifestação é de que o efetivo de agentes da Polícia Civil tem apenas 40% dos 1.200 previstos em lei e que Sergipe possui cerca de 6.000 mandados de prisão não cumpridos, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça. “Se o quadro estivesse melhor preenchido, os mandados poderiam ser executados quase em sua totalidade”, afirma.

O Secretário de Segurança Pública João Batista rebateu as críticas do movimento. “O Governo se notabiliza por ter a coragem de contratar durante esse período de crise. Temos 250 policiais militares em treinamento, hoje Jackson Barreto assinou a convocação de mais 20 policiais civis. Dependemos de recursos financeiros e isso precisa ser planejado. Não adianta contratar e não poder pagar”.

João Batista, secretário de Segurança Pública, fala que concursos dependem de verbas / (Foto: Portal Infonet)

Batista falou também sobre a demanda de mais concursos para a área de segurança pública. “Dependemos de verbas. Por isso, buscamos parcerias com o Governo Federal e com os municípios”.

Por Victor Siqueira e Verlane Estácio