“Amarele agora para não avermelhar depois”, por Wenderson Wanzeller

De acordo com a Serasa, mesmo com o aumento de 5,2% na regularização de débitos pendentes em relação ao ano de 2003, nós ainda tivemos mais de dois milhões e meio de novas inclusões na lista negra de inadimplentes no ano de 2004.  

São muitos os motivos que podem levar alguém a ficar com o seu nome sujo na praça: uma doença inesperada, um crédito não recebido, um investimento mal feito, o desemprego, enfim, uma série de circunstâncias involuntárias e que podem acabar acontecendo com qualquer um. Mas de todos os motivos possíveis, aquele que eu considero imperdoável e o que mais me desperta raiva, é o do “calote de favor”.  Ou seja, ele acontece quando um cidadão de bem, que sempre honrou com os seus compromissos, decide emprestar o seu nome, melhor dizendo, o seu crédito, para a pessoa errada.

Então, se você possui um talão de cheques, não o empreste para ninguém. Se um amigo ou vizinho não tem crédito para tomar um empréstimo ou para financiar um veículo, o problema é dele e não seu. Usar o seu nome para dar aceite em duplicatas frias para um desconto bancário, nem em sonho.

E quer saber do mais? É bem melhor você perder um “amigo” amarelando na hora, do que emprestar o seu nome, ficar com ele sujo, e avermelhar depois.

Wenderson Wanzeller, é atuário, colunista e comentarista econômico

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