Ameaças a escolas: Seduc e SSP dizem que mensagens não são reais

(Foto: Maria Odília/Seduc)

As secretarias de Estado da Educação e de Segurança Pública disseram nesta terça-feira, 11, que as ameaças a escolas de Sergipe registradas nos últimos dias não eram verdadeiras e se tratavam de brincadeiras. O assunto foi debatido em uma reunião entre representantes das áreas da segurança pública e das escolas públicas estaduais, municipais e particulares cujo objetivo de traçar estratégias de continuidade na proteção da comunidade escolar, diante do contexto de notícias falsas e possíveis atos de violência nas escolas do país.

De acordo com informações divulgadas pelo Governo de Sergipe, durante a reunião, o Grupo de Trabalho criado recentemente explicou como as ações adotadas em Sergipe terão continuidade, a exemplo do monitoramento das supostas ameaças, da criação de um número de atendimento tridígito mais ágil para esses tipos de emergências, além de um protocolo único de segurança.  Ainda esta semana, conforme o Governo, haverá uma formação que dará orientações sobre como proceder nos possíveis momentos de emergência e a quem recorrer em casos de violência.

A reunião foi coordenada pelo secretário e vice-governador, Zezinho Sobral. Ele informou que todas as medidas estão sendo tomadas preventivamente, já que todas as ameaças registradas em Sergipe não eram casos reais. “As ameaças identificadas eram brincadeiras de mau gosto, porém o monitoramento é 100% e está integrado para dar tranquilidade e segurança às pessoas”, reiterou.

Combate a notícias falsas

O diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), responsável pelo Grupo de Trabalho criado para monitorar anúncios de ataques, delegado André Baronto, explicou que a unidade foi definida para a coordenação dos trabalhados da SSP por sediar a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC).

“Essas incitações e ameaças acabam iniciando-se por meio de redes sociais, e por isso a DRCC e a Dipol vêm trabalhando intensamente para identificar. Os casos identificados encaminhamos para a delegacia para entender a motivação e para verificar o grau de relevância”, informou o delegado.

Ele foi enfático ao pedir que a população e a imprensa fiquem atentas quanto à possível propagação de notícias falsas e reforçou que é primordial que as mensagens contendo ameaças não sejam replicadas. “Pois é isso que traz o pânico e é isso o que a pessoa que está por trás dessas mensagens realmente quer. Qualquer informação concreta deve ser denunciada à polícia e à escola. As denúncias que já foram checadas não passavam de brincadeiras”, complementou André Baronto.

Educação

A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), professora Josevanda Franco, destacou que as instituições municipais já estão atentas e atuando na situação. “Estamos orientando os 75 municípios sergipanos a adotarem uma postura de calma, de tranquilidade. Evidentemente, a preocupação existe, mas precisamos transferir de forma que todos possam compreender que existem profissionais especializados atuando e que vamos atravessar este momento”, comentou.

Entenda

Após o atentado registrado em Santa Catarina, houve um aumento de anúncios com falsas ameaças a escola em diversos estados com intuito de propagar pânico. Em Sergipe, algumas mensagens circularam em redes sociais e, por isso, a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE) montou um grupo de trabalho para monitorar anúncios de ataques a escolas da capital e interior do estado. As secretarias de Estado da Educação e também a Educação de Aracaju reforçaram as ações de proteção e monitoramento nas escolas.

Por Verlane Estácio com informações da ASN

 

 

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