Assessor jurídico da Amese protocolou ofício junto ao MPE (Foto: Amese) |
A assessoria jurídica da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) enviou nesta segunda-feira, 29, ofício ao Ministério Público Estadual solicitando que sejam adotadas providências no caso dos alunos do curso de formação de soldados que estariam realizando patrulhamentos a pé em diversos bairros de Aracaju, sem a presença de um policial militar efetivo, sem coletes balísticos e usando somente um cassetete.
No ofício, o advogado da Amese, Márlio Damasceno ressalta o aumento da criminalidade e o fato de os marginais andarem armados, o que poderia ser um risco ainda maior para os alunos do curso de formação que não dispõe do colete balístico. O advogado destacou ainda que "a segurança dos servidores públicos estaduais em atividade é tutela do Estado não podendo este, portanto, afastar-se de tamanha responsabilidade por imprudência, negligência ou omissão“ e completou dizendo que "o risco de morte reconhecido da profissão policial não pode servir de argumento para a indisponibilidade de colete balístico e o policial deve ser cumpridor dos seus deveres, mas também deve ter respeitado os seus direitos e cobrá-los".
O promotor João Rodrigues Neto recebeu o procedimento e determinou que fosse confeccinado um ofício ao Comando da PMSE para que adotasse providências no sentido de que os alunos do curso de formação de soldados não efetuassem tal serviço de patrulhamento a pé, sem a utilização do devido colete balístico.
PM
A Polícia Militar de Sergipe, através do tenente-coronel Paulo César Paiva, chefe da 5ª Seção da PM, informou que não vai se pronunciar a respeito da denúncia da Amese. O tenente-coronel informou ainda que o caso será averiguado e que as providências cabíveis serão adotadas.
Com informações da Amese
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