As concessionárias de telefonia fixa iniciarão na próxima segunda-feira, dia 19, a discussão com a Agência Nacional de Telecomunicações sobre a possibilidade de reduzir ainda mais o reajuste extra de 8,7% acertado entre as empresas e o Ministério das Comunicações. O índice mais baixo irá incidir na assinatura básica, no pulso e no telefone público. O reajuste autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça era de cerca de 11%, com base no Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), e não foi cobrado pelas empresas no ano passado. Mas na última segunda-feira, as concessionárias aceitaram a proposta do Ministério de não ultrapassar o teto de 8,7% e parcelar o aumento em duas vezes. Representantes da Brasil Telecom, Telefônica, Embratel, Telemar, Sercomtel e CTBC já discutiram com a Anatel as diretrizes das negociações firmadas com o governo. O índice negociado entre as concessionárias e o governo será calculado acima dos 6,89% já autorizados pela Agência em 1º de junho. O diferencial de 8,7% será aplicado em duas parcelas iguais de 4,35%, com vencimento em 1° de setembro e em 1° de novembro.