Se não houve surpresa entre os premiados, é bom ressaltar que as decisões dos júris não foram contestadas pelo público. Na preferência popular, o melhor filme é “O Lobisomem e o Coronel”, uma animação de Brasília, dirigida por Elvis K. Figueiredo e Ítalo Cajueiro”. O júri oficial preferiu um filme mais contestador, o excelente “Rua da Escadinha, 162”, sobre um arquivista da música nacional, Cristiano Câmara, de discurso agressivo e polêmico. Foi realizado pelo seu sobrinho, Mário Câmara. Em vez de segundo e terceiro lugares, o júri preferiu dar menções honrosas para “O Céu de Iracema”, de Iziane Mascarenhas; “A Janela Aberta’, de Philippe Barcinski e “Coruja”, de Simplício Neto. “Na Lona” venceu na categoria de vídeo e “Verdade ou Conseqüência”, na categoria de 16mm. O representante da Petrobras na solenidade praticamente garantiu um novo patrocínio para o Curta-SE para o próximo ano.
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