Após a decisão da Justiça sergipana de conceder a mais quatro bancos da rede privadas interditos proibitórios impedindo que o Sindicato dos Bancários de Sergipe faça quaisquer manifestações na frente de suas agências, a entidade admitiu que a greve no Estado deve se restringir aos bancos da rede federal. A paralisação, em Sergipe, foi deflagrada no último dia 21. “Nós recebemos as notificações do Itaú e do Unibanco, não do HSBC e do Real, mas mesmo assim vamos respeitar, até porque nós sabemos que há um terrorismo muito grande contra os trabalhadores. Por conta disso, fica difícil segurar uma greve nos bancos privados. Por isso, em Sergipe, a greve ficará restrita aos bancos federais. Em nível nacional ela continua forte, até porque a Justiça em outros Estados não vê sentido em se emitir liminares quando a Lei garante o direito de greve”, explicou o presidente do Sindicato, Milton Bispo. Ontem houve mais uma assembléia dos grevistas. Segundo o sindicalista, a categoria decidiu manter a greve, e hoje estará realizando uma passeata, nos calçadões de Aracaju, para esclarecer o posicionamento dos trabalhadores à sociedade. Quanto à notícia de que um acordo entre banqueiros e bancários estaria prestes a ser firmado ainda hoje, Bispo afirmou desconhecer qualquer informação neste sentido.
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