Após denúncias, Crea-SE suspende atividades na sede

Sede estaria funcionando mesmo após decreto (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia em Sergipe (CREA-SE) já está fechada para atendimentos. No início desta semana o Sindicato dos Servidores em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional nas Entidades e Afins do Estado de Sergipe (Sindiscose) denunciou que o órgão estava mantendo funcionários em trabalho presencial, situação em confronto as regras do decreto amunciado pelo Governo, que permite o funcionamento apenas de serviços essenciais durante essa pandemia do coronavírus.

De acordo com o sindicato, servidores que são do grupo de risco foram dispensados, mas outros permaneceram em trabalho. “Tivemos notícia dos funcionários de que havia pelo menos uns 20 trabalhando com atendimentos agendados. Comunicamos o CREA-SE, mas fomos ignorados”, disse Igor Acioly, presidente do Sindiscose.

Ainda conforme o sindicalista, precisou a Polícia Militar ir até a sede do Crea nesta última quarta-feira, 25, para solicitar a suspensão das atividades.

No início da semana nossa reportagem já havia entrado em contato com a assessoria de comunicação do Crea, que rebateu a informação. “A assessoria de comunicação do Crea-SE desmente a informação e informou à reportagem que o órgão baixou uma portaria tomando todas as medidas protetivas referentes ao combate ao Coronavírus. Acrescenta ainda que o órgão não está realizando atendimento ao público externo e que alguns gerentes estão na unidade em regime de revezamento caso seja necessário e que alguns funcionários estão trabalhando por meio do home office”, disse em nota.

Com as novas informações, voltamos a entrar em contato com a assessoria de comunicação do orgão nesta quinta-feira, 26. Nos foi informado que haveria uma reunião, pela manhã, e que teríamos um retorno após o término. Até o fechamento desta matéria não tivemos atualização do Crea. Nossa reportagem está a disposição por meio de telefone 2106-8000 ou email jornalismo@infonet.com.br

Por Ícaro Novaes

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