Após viaduto, ônibus têm rotas alteradas
Os itinerários dos ônibus que passam pelo terminal do DIA estão mudando desde a inauguração do viaduto. Na sexta-feira nenhuma linha estava usando as alças do viaduto, porém no sábado algumas já seguiam o caminho mais curto. A assessoria da SMTT diz que não há como divulgar rotas de itinerário porque as adaptações estão sendo feitas constantemente para benefícios dos usuários.
Na manhã dessa terça-feira, 4, algumas linhas como a 200-2 – Circular Indústria e Comércio, e 408 – Campus/DIA estavam autorizadas a subir o viaduto. No entanto linhas como 003 – João Alves/ Orlando Dantas e a 010 – Santos Dumont/Atalaia ainda não utilizam as alças.
Para conseguir sair do Terminal DIA e ir para a avenida Tancredo Neves essas linhas seguem a Adélia Franco, dobram à direita na avenida Marieta Leite, retornam pela avenida Iolanda de Jesus – que passa pelo Shopping Jardins – e seguem pela Tancredo Neves passando sobre o viaduto para, então, poder chegar ao seu destino (Confira no mapa ao lado). O retorno chega a aumentar o percurso de 5 a 10 minutos. Primeiros itinerários implantados na sexta-feira (clique para ampliar)
População reclama
Alguns usuários relatam que os motoristas têm feito percursos diferentes para não ter que dar toda essa volta. “Eu peguei a linha 003 que fez o retorno perto da concessionária Contorno, ele não foi pela Adlélia Franco”, diz a gerente Alessandra Santos. “Está muito confuso. Alguns retornam mais perto, outros vão mais longe, outros demoram. Eu achei que com o viaduto iria melhorar”, diz a estudante Rosângela Lima.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito (SMTT) afirma que as adaptações estão sendo feitas constantemente para melhorar o serviço para os usuários. “Nós estamos estudando as melhores formas e vendo o que está funcionando ou não. Essa é uma fase de adaptação ao viaduto. Não podíamos colocar todas as linhas para rodar sobre ele porque nas horas de pico poderiam engarrafar o trânsito”, diz o assessor Jairo Alves, acrescentando que as mudanças vão continuar ocorrendo para adaptar as rotas à nova realidade do fluxo. A estudante Rosângela Lima diz que tudo está muito confuso