Com o objetivo de criar um processo de Gestão Integrada de Águas Urbanas (GIAU) para a cidade de Aracaju, o Banco Mundial (Bird), apresentou na manhã desta quinta-feira, 5, no auditório da Seagri, projeto que visa proporcionar a melhoria da qualidade da água e conseqüentemente a qualidade de vida da população. Além de Aracaju, única capital do Brasil a ser contemplada pelo projeto, mais duas capitais estarão sendo piloto da iniciativa: Assunção do Paraguai, e Tegucigalpa, capital de Honduras.
Profissionais do Estado que atuam na área de recursos hídricos estiveram presentes na apresentação do projeto, a qual requer a integral máxima dos organismos participantes. De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, o projeto é rico em melhoria do ciclo das águas urbanas, e, por isso, os órgãos afins, os quais trabalham nas áreas de resíduos sólidos, hídricos e drenagem, devem somar-se à iniciativa.
O Processo do GIAU envolve uma interação entre os serviços de drenagem, resíduos sólidos e esgotos. Segundo explicações do técnico do Banco Mundial, que atua diretamente na inserção do projeto nas capitais, Carlos Tucci, a melhoria da qualidade de água do setor urbano dependerá da melhor eficiência na gestão das águas.
Segundo a consultora do Banco Mundial, Mônica Porto, a ênfase principal de todo o processo é que as próprias cidades desenvolvam o processo de forma participativa e com uma melhor e mais eficaz comunicação entre os trabalhos do órgãos envolvidos.
“O resultado de todo o processo proporcionará melhorias, a exemplo de eliminar inundações dentro da cidade por a gestão de drenagem não está interagindo com a de resíduos sólidos. O ganho com a interação eleva a qualidade de vida por ganhos como saúde. Os órgãos terão que trabalhar juntos. Isso será o desafio do processo e do Governo do Estado”, completou Mônica Porto.
Aracaju city
A escola de Aracaju, única do nordeste e do Brasil para piloto da gestão integrada de águas urbanas, se deu pelo fato de o Estado já ter em desenvolvimento um grande projeto-apoiado pelo próprio Banco Mundial- que visa à revitalização da Bacia Hidrográfica do rio Sergipe, o “Águas de Sergipe”. Os demais fatores são ainda: a cidade enfrentar os desafios da gestão integrada de águas urbanas, enfrentando problemas de enchentes urbanas e poluição hídrica; a cidade permitir que os resultados do estudo de caso possam ser mais do que disseminados e possam ser replicados na região; e ainda por interesse firme dos atores estaduais e municipais com o projeto.
Nesta sexta-feira, 6, na sede da Semarh, a equipe do Banco Mundial irá reunir-se com o secretário da Semarh, Genival Nunes, e demais setores do governo com atribuição sobre assunto com vistas aos compromissos futuros.
Fonte: Ascom/Semarh
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