Aracaju tem 300 vendedores clandestinos de GLP
Audiência no MPE discutiu revenda de GLP
O Ministério Público Estadual (MPE) recebeu nesta terça-feira, 9, uma denúncia formalizada por revendedores de gás de cozinha sobre a proliferação de revendedores clandestinos. O presidente da Associação dos Revendedores de GLP de Sergipe, Jean Ferreira, afirma que existem cerca de 300 clandestinos só na Grande Aracaju.
A denúncia foi recebida pela promotora da área de Defesa do Consumidor, Euza Missano, que marcou uma nova audiência para o dia 25, às 9h. Para essa próxima reunião serão convidados também representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, além da associação. “A falta de fiscalização gerou um aumento da clandestinidade”, acredita.
A promotora Euza Missano explica que já existe um procedimento administrativo no MPE sobre o assunto. “É preciso um combate incisivo e direto da ilegalidade”, afirma, acrescentando que, com
isso, pretende-se resguardar a vida de quem vende e de quem compra o produto. 
Jean Ferreira afirma que existem 300 revendedores clandestinos
Dicas
O presidente da associação dá algumas dicas aos consumidores para que não comprem produto adulterado. “O preço do botijão é vendido entre R$ 34 e R$ 37, se oferecerem um valor muito abaixo desse, desconfie”, diz. Jean Ferreira explica também que os revendedores autorizados costumam trabalhar fardados e com crachá da empresa.
Todas as autorizadas têm também um número de registro na ANP, que pode ser solicitado por qualquer consumidor. “Os clandestinos normalmente só têm telefone móvel, eles não dispõe de telefone fixo”, acrescenta. Segundo ele, esses são os clandestinos móveis, que não têm ponto fixo de trabalho, apenas um automóvel no qual vendem o produto.
Por Gabriela Amorim
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