Armas são apreendidas em operação que investiga psicóloga e contador

Ação policial já registrou sete prisões na manhã desta sexta-feira. (Foto: SSP/SE)

Como resultado da Operação Tiro Certo, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 02, a Polícia Civil apreendeu rifle, pistolas, espingardas, revólveres e munições no âmbito de investigação que identificou uma organização criminosa responsável pela aquisição fraudulenta de armas de fogo através de clubes de tiro. A ação policial também resultou em sete prisões durante as diligências que aconteceram em Sergipe e Pernambuco.

Na operação, foram apreendidos uma prensa para recarga de munições com polvorimetro, um rifle CBC calibre .22 com luneta, uma espingarda tipo pump calibre 12, uma pistola Glock 9mm, uma pistola Taurus TS9 9mm, uma pistola Taurus calibre 7,65, um revólver Rossi .38, 600 munições de calibre 9mm e 100 munições .22.

Também durante a ação policial, as equipes apreenderam uma carabina Taurus 9mm, dois simulacros de pistola e uma pistola Glock 9mm ou .380; além de uma espingarda Coppola Semiautomática calibre 12, um revólver calibre .38, uma pistola Taurus Série 800, uma espingarda CBC Military calibre 12 e 10 munições calibre 12.

A Operação Tiro Certo também apreendeu uma carabina Taurus calibre .40, um revólver Taurus calibre .357, uma pistola Taurus calibre .45; além de, aproximadamente, 50 Munições calibre .357.

Investigação

A investigação foi conduzida pelo Centro de Operações Policiais Especiais da Polícia Civil de Sergipe (Cope) e contou com o apoio da Superintendência da Polícia Federal em Sergipe, Polícia Civil de Pernambuco, Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e Exército Brasileiro.

De acordo com os investigadores, a Organização Criminosa coaptava pessoas dispostas a dar entrada no processo administrativo para aquisição de arma de fogo. Em seguida, através de um profissional de Contabilidade, eram criadas empresas de fachada a fim de cumprir o requisito legal de “ocupação lícita” e “residência fixa”.

O passo seguinte, era realizado através de uma profissional de psicologia, a qual garantia mais um pré-requisito para ter acesso à arma: ela atestava a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo dos candidatos de forma fraudulenta. Existem provas nos autos que alguns candidatos sequer compareceram ao consultório da psicóloga.

Preenchidos os requisitos de “ocupação lícita”, “residência fixa” e “aptidão psicológica para o manuseio de arma de forma”, membros da organização criminosa fraudavam o “exame de capacidade técnica de tiro”, realizados no Clube de Tiro no município de São Cristóvão e no município de Lagarto.

Fonte: SSP/SE

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