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Um dos presos o Geraldo da Zelar saiu de cabeça baixa(Fotos: Kátia Susanna/Portal Infonet) |
Na manhã desta terça-feira, 10, às 11h23 os três presos da Operação Arremate chegaram ao Instituto Médico Legal para a realização de exames de corpo de delito. Carlos Augusto Fiel, Geraldo Soares Dias e Ângelo Ernestro Ehl Barbosa passaram cinco minutos dentro do instituto. Sem falar com a imprensa o delegado Everton Santos acompanhou os presos que ficaram de cabeça baixa.
A van que transportava os presos foi posicionada dentro do IML e logo em seguida alguns policiais saíram do veículo, como uma suposta tentativa de despistar os fotógrafos e cinegrafistas que aguardavam para fazer imagens dos detidos.
Após saírem do IML, o veículo seguiu sentido avenida Desembargador Maynard, as primeiras informações davam conta que os três seriam transferidos para o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), localizado em São Cristovão. A equipe do Portal Infonet acompanhou a van que retornou com os presos para o Complexo
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Os presos voltaram para o Cope e aguardam liberação do juiz |
de Operações Policiais Especiais (Cope).
O diretor do Cope, delegado Everton Santos, explicou que recebeu a documentação dos presos da Polícia Federal e que realizou exames de corpo de delito. O delegado esclareceu que depende da liberação do juiz da 3ª Vara Federal da Justiça de Sergipe, Edmilson Pimenta, para que os presos sejam transferidos para uma unidade prisional. O pedido de transferência dos presos acontece um dia após a denúncia de que os presos estavam tendo privilégios no Cope.
O delegado esclareceu ainda que os presos por ter nível superior não podem se misturar com presos comuns, mas recebeu a garantia de que no sistema prisional tem uma cela especial para os detidos. O delegado afirmou que ainda não sabe para qual presídio os três serão transferidos.
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Os presos chegaram ao IML em uma van com quatro policiais civis |
Arremate
A operação Arremate desarticulou uma quadrilha de empresários e leiloeiros que fraudavam leilões judiciais e extrajudiciais. Um prejuízo que chegou a envolver cerca de R$ 35 milhões somente nos leilões da Justiça Federal e do Tribunal Regional do Trabalho.
Por Kátia Susanna
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