Artesão sergipano expõe no MAX

Desde o último dia 13 deste mês, até o dia 28 de fevereiro de 2003, está em exposiçaõ no Museu de Arqueologia de Xingó – MAX, “O Universo Simbólico de Véio”. Este é um trabalho de resgate cultural desenvolvido pelo professor Fernando Lins de Carvalho, membro da equipe de pesquisadores do Museu, que resgata o cotidiano das comunidades sertanejas, a partir da privilegiada visão crítica de um artista popular. O escolhido para esta iniciativa foi Cícero Alves dos Santos, o Véio. Ele nasceu em 1947, numa pequena cidade do Sertão de Sergipe, Boca da Mata, hoje nossa Senhora da Glória. Cícero Alves é um artesão simples, sem estudo, mas conhecedor da cultura popular, que começou a criar suas primeiras peças aos cinco anos, em cera de abelha. Véio possui peças que medem menos de um milímetro e outras que chegam a 11 metros ou mais. Minha arte é um dom que carrego desde criança. “Quando vejo a madeira, vejo a peça realizada”, diz o artesão. Ambientalista por natureza, Véio aproveita as sobras de madeira encontradas em seus passeios pela mata. Das peças brutas, ele traduz a arte nordestina para intelectuais sob a interpretação do cotidiano, a crítica social, econômica e política de sua gente. Além da exposição, integra-se ainda ao projeto de pesquisa o livro “O Universo Simbólico de Véio”, que foi lançado no último dia 13, durante a abertura do 2º Workshop Arqueológico de Xingó, no MAX. Mais informações pelos telefones (0xx79) 212-6448 / 212-6453 ou diretamente na sede do Museu, Av. Marechal Rondon, s/n – Universidade Federal de Sergipe, Roza Elze.

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