Segundo Francisco, não se preocuparam com a questão de segurança. “Queriam apenas estabelecer records. Aumentaram demais a torre sem se preocupar com a base”, afirma. “Fizeram tudo de maneira aleatória sem cálculos estruturais, entre outros cuidados, e acredito que às pressas”, acrescenta o perito. Ainda segundo ele, o material utilizado na montagem da estrutura era reutilizado. Em sua análise, Francisco encontrou parte de soldas estouradas e cabos de aço partidos, o que comprova a precariedade do material. “Pelo que pude constatar a estrutura já devia ter dado algum sinal de fragilidade, diante disso deveriam ter suspendido a obra”. O laudo será anexado ao inquérito policial que apura as causas da queda da árvore e está sob responsabilidade da delegada de Turismo, Thereza Simony. Até a próxima semana ela estará ouvindo testemunhas e ainda não há prazo para a conclusão do inquérito. A assessoria de imprensa da Energisa informou que a empresa não irá se pronunciar sobre o laudo enquanto não for comunicada oficialmente.
O laudo do Instituto de Criminalística aponta como causa da queda da árvore da Energisa o excesso de peso da estrutura metálica. De acordo com o perito que elaborou o laudo, o engenheiro civil Franciso Chagas, “a árvore nem sequer foi dimensionada”. A queda da arvore ocorrida em 24 de novembro vitimou quatro operários que trabalhavam no local. Queda matou quatro operários um mês antes do Natal
Por Carla Sousa
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