As conseqüências dos aumentos dos juros

Tão logo assumiu, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a primeira reunião do Copom, órgão do Banco Central que trata das taxas de juros. O Copom, naquela ocasião, aumentou a taxa Selic de juros em 0,5, passando de 25 para 25,5%. Lula comentou então com um amigo que “é apenas meio pontinho, ninguém vai sentir nada”. A semana passada, o Copom voltou a se reunir e os juros sofreram novo aumento, agora de 1%. Não dá para Lula comentar que é “apenas um pontinho”, porque os juros já batem em 26,5%. Neste ritmo, os juros chegam, antes de junho, a 30%. Para o povão, o aumento da taxa de juros vai ser sentido no aumento da energia elétrica, já marcado para o próximo mês de abril, e também nas compras à prazo. É que o crédito vai ficar mais escasso em todo o mercado e, além de aumentar o valor das prestações, estas devem cair para apenas seis meses. Em outras palavras, a situação está ficando cada vez pior. É preciso tomar cuidado com o uso do cartão de crédito – aliás, usá-lo o menos possível. Por Ivan Valença

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