Assaltos a ônibus reduzem 59% em Aracaju, segundo a PMSE

Um plano piloto de monitoramento dentro dos veículos do transporte coletivo foi implantado em ônibus de Aracaju (Foto: Arquivo Portal Infonet) Gráfico divulgado pelo Setransp mostra redução do número de assaltos a ônibus em janeiro de 2017

O número de assaltos a ônibus que circulam na capital sergipana reduziu em 59% de janeiro até o dia 20 de fevereiro deste ano, comparando com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento feito pela Polícia Militar de Sergipe (PMSE), por meio do Comando de Policiamento Militar da Capital (CPMC) com base em informações passadas pelo Sindicato das Empresa de Transporte de Passageiros (Setransp).

Estatísticas do CPMC apontam que enquanto que em janeiro de 2016 foram registrados cerca de 180 assaltos a ônibus em Aracaju, em janeiro deste ano foram registradas menos de 80 ocorrências desse tipo.

“É uma redução muito importante no acumulado do ano. O que mostra que o trabalho da polícia, que tem intensificado as operações de segurança no interior dos ônibus, com apreensões e prisões de pessoas, está dando certo”, informa o relações públicas da PMSE, coronel Paulo Paiva.

Ele informa que o apoio da Delegacia Especializada na Apuração de Assaltos a Ônibus,  tem ajudado muito na redução dos índices.

“Também temos feito reuniões constantes com os empresários do Setransp, membros do Sindicato da área, da CPMC, da delegacia especializada e da SSP, sempre buscando apurar os fatos e melhorar os resultados”, diz coronel Paiva.

De acordo com ele, um plano piloto de monitoramento dentro dos veículos do transporte coletivo implantado em ônibus de uma linha que circula em Aracaju também contribuiu para a apuração dos assaltos e redução dos índices.

“O plano tem surtido bons resultados. E a ideia é que esse projeto seja ampliado para todas as linhas de ônibus da capital. Por enquanto estamos testando essa ferramenta de monitoramento”, explica.

Coronel Paiva ressalta que o nome da linha de ônibus onde o projeto de monitoramento já foi implantado não será divulgado para não atrapalhar as investigações.

Por Moema Lopes