Assassinato de PM: Advogado cobra investigação

Sargento André foi morto em tentativa de assalto (Foto: SSP)

A Associação dos Militares de Sergipe (Amese) está insatisfeita com o tratamento dado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública ao assassinato do sargento André Nascimento, morto a tiros no dia 20 de fevereiro deste ano durante tentativa de assalto ocorrida nas proximidades de um posto de combustível na Praia de Jatobá, no município da Barra dos Coqueiros.

Nesta quinta-feira, 26, o advogado Márlio Damasceno, assessor jurídico da Amese, enviou ofício ao secretário Mendonça Prado, da Segurança Pública, solicitando agilidade para elucidar o crime e a consequente identificação e prisão dos criminosos. “Já faz 34 dias que o crime foi praticado contra o militar sem que tenha, ao menos, conhecimento da identificação dos elementos que cometeram tal delito”, comentou o advogado.

O advogado até compara o empenho da equipe da SSP para desvendar e prender os suspeitos que assassinaram um taxista e tentaram matar o advogado Sérgio Aragão, secretário geral da OAB/SE, crimes que ocorreram na mesma época. “À época do assassinato do sargento André Nascimento ocorreu também um latrocínio contra um taxista e uma tentativa de homicídio contra o secretário geral da OAB de Sergipe, os meliantes foram identificados, sendo os maiores presos e os menores apreendidos, dando-se uma resposta rápida”, ressaltou. “No caso do sargento, que deu sua vida defendendo a sociedade, os marginais não foram identificados. É necessário também dar uma resposta rápida a este caso para que os meliantes não fiquem impunes nem paire, perante a sociedade e principalmente perante a tropa, tal sentimento de impunidade”, enalteceu o advogado.

O Portal Infonet tentou ouvir o secretário Mendonça Prado, mas não obteve êxito. Por volta das 17h24, a assessoria de comunicação do secretário Mendonça Prado, encaminhou nota ao Portal Infonet. Segue na íntegra:

"A SSP, através da Polícia Civil, informa que o inquérito policial foi instaurado pela 11ª Delegacia Metropolitana  localizada no município de Barra dos Coqueiros, sob a coordenação do Delegado Carlos Frederico Murici. Os levantamentos estão sendo feitos e já foram ouvidas 10 pessoas. Detalhes da investigação não podem ser repassados, pois podem atrapalhar uma futura elucidação. É importante salientar que, uma investigação policial não é conduzida com prazo e não existe período de resolutividade. Existem casos que são elucidados com maior celeridade e outros mais demorados ou até mesmo sem solução. No caso em questão, a Polícia Civil está bastante otimista com a finalização do inquérito e o esclarecimento do homicídio do PM com a identificação dos autores e suas prisões".

*A matéria foi alterada às 17h30 para acréscimo de nota da SSP

Por Cássia Santana

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