Maioria decidiu pelo comparecimento à assembleia da Unidas (Fotos: Portal Infonet) |
Integrantes da União da Categoria Associada [que engloba os praças da polícia e dos bombeiros militares de Sergipe] decidiram em assembleia na tarde desta quarta-feira, 4, em um hotel da Orla de Atalaia, comparecer à assembleia marcada pelas Associações Unidas [que integra diversas entidade militares] para a quinta-feira, 5. Inicialmente foi colocado em votação, se a categoria iria “boicotar” a assembleia da Unidas, mas por maioria ficou definido o comparecimento à Associação de Praças e Soldados no bairro Santos Dumont, usando camisas pretas como protesto a discussão do projeto do subsídio dos policiais.
“Havia a discussão em relação a nossa presença ou não na assembleia geral da Unidas. A Única por decisão da maioria vai comparecer em massa à assembleia convocada pela Unidas e vamos fazer o nosso contraponto e defender as nossas bandeiras. Primeiro, o projeto que está em discussão é o do subsidio, mas na nossa visão não é a prioridade da classe, que almeja a progressão da carreira justa. Então antes do subsídio é preciso a progressão de carreira e é isso que precisamos discutir, debater e defender”, explica o presidente da Única, Willianês Santos, conhecido como Will Guerreiro.
Diretoria da Unica coloca em votação o boicote ou o comparecimento
|
De acordo com ele, a categoria não vem sendo respeitada nas decisões. “O que nos deixa chateado é que muitas vezes não é respeitada a decisão de fato, da maioria, como foi feito o ano passado quando a assembleia decidiu pela progressão automática de uma carreira mais justa e não as alterações feitas na lei de fixação do efetivo, no entanto não foi respeitada a decisão da maioria e a gente não quer tomar mais um capote desse tipo. A gente está de olho”, destaca.
Indagado pelo Portal Infonet se a diretoria da Única já foi recebida pelo comando da Polícia Militar de Sergipe, Will Guerreiro enfatizou: “A gente foi recebido pelo comando, inclusive muitas demandas nossas foram recebidas pela PMSE e pela SSP, a exemplo da jornada de trabalho, as alterações do estatuto, mas não houve nenhuma resposta”.
“Sem carreira, será sem subsídio e acabou, pois querem nos usar como massa de manobra”, finaliza.
Por Aldaci de Souza
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B