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O advogado Fernando Muniz conversa com os réus (Fotos: Portal Infonet) |
Continua em andamento nesta sexta-feira, 11, na 5ª Vara Criminal no Fórum Gumercindo Bessa, o julgamento do crime que envolve a tentativa de assassinato do desembargador Luiz Mendonça. O fato ocorreu em agosto de 2010.
Nesta tarde, o promotor Rogério Ferreira e o advogado dos réus, Luiz Fernando Muniz, tiveram cerca de duas horas para convencer os jurados sobre a participação ou não dos réus Alessandro de Souza Cavalcante (Billy) e Clodoaldo Rodrigues Bezerra, no atentado ao desembargador Luiz Mendonça.
Durante depoimento, o promotor apresentou um vídeo no qual um dos réus presta depoimento. Segundo o promotor, durante o interrogatório, o vídeo traz um dos réus durante depoimento prestado à polícia ainda na fase de inquérito policial. “O vídeo apresenta a imagem dele [Alessandro] extremamente tranquilo e calmo. Se tivesse sido torturado antes, ainda que sob acuação moral, essa pessoa estaria gaguejando, nervosa, suando frio, mas não foi o que houve”, diz o promotor.
Neste momento, o advogado dos réus, Luiz Fernando Muniz, realiza o seu debate na tentativa de convencer os jurados de que seus clientes são inocentes. Até o momento, não há previsão de término do julgamento.
Depoimentos
Pela manhã, foi a vez dos réus Alessandro de Souza Cavalcante (Billy) e Clodoaldo Rodrigues Bezerra. Clodoaldo se manteve calado durante o interrogatório feito pelo promotor de acusação.
Relembre o Caso
A tentativa de assassinato contra o desembargador Luiz Mendonça ocorreu na manhã do dia 18 de agosto de 2010. Ele havia saído do prédio onde mora com destino ao trabalho e quando passava pela avenida Beira Mar, foi surpreendido pela ação de quatro homens que dispararam mais de 30 tiros de pistola e escopeta. O desembargador sofreu apenas pequenos ferimentos por estilhaços de bala, mas o cabo da Polícia Militar (PM) Jailton Pereira, que trabalhava como motorista dele, ficou gravemente ferido.