Atentado: polícia caça envolvidos no crime

SSP divulga imagens dos foragidos (Foto: Reprodução SSP)
Após sete meses do crime contra o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE), desembargador Luiz Mendonça, os acusados de terem participação na contratação dos pistoleiros que efetuaram o atentado continuam foragidos. O crime mudou a rotina do desembargador que desde o atentado conta com a segurança permanente de policiais especializados.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) elucidou o crime e prendeu os pistoleiros envolvidos, mas o acusado de ser o principal mandante continua foragido. A SSP continua exibindo imagens dos suspeitos e pedindo o apoio de qualquer pessoa que souber informações sobre o paradeiro de Floro Calheiros Barbosa, Fábio Calheiros Barbosa, filho de Floro, e Lucas Calheiros Barbosa, sobrinho de Floro. As informações podem ser passadas para o disque-denúncia de Sergipe através do 181. Para outros

Floro está foragido desde 2008
estados o contato é (079) 32258100 ou mesmo pelo diskdenuncia@pc.se.gov.br.

Presos

A polícia sergipana prendeu em Pernambuco três integrantes do bando de Calheiros, eles foram presos em novembro do ano passado em Petrolina (PE), o quarto homem foi preso no município de Águas Claras, também em Pernambuco. Foram os presos, Alessandro de Souza Cavalcante, conhecido como ‘Bili’, o ex-policial Clodoaldo Rodrigues Bezerra, conhecido por ‘Bezerra’, Antônio Ivandro do Nascimento, ex-policial civil da Bahia conhecido por ‘Nem’ –  e  ‘Ricardinho’.

Relembre

A tentativa de assassinato contra o desembargador Luiz Mendonça ocorreu na manhã do dia 18 de agosto do ano passado. Ele havia saído do prédio onde mora com destino ao trabalho e quando passava pela avenida Beira Mar, área nobre de Aracaju, foi surpreendido pela ação de quatro homens que dispararam mais de 30 tiros de pistola e escopeta.

Mendonça sofreu apenas pequenos ferimentos por estilhaços de bala, mas o cabo da Polícia Militar (PM) Jailton Pereira, que trabalhava como motorista dele, ficou gravemente ferido. Pereira chegou a ficar em coma e recebeu alta apenas no dia 22 de novembro do ano passado e se recupera em casa.

Desde o dia do crime já se apontava Floro Calheiros como suspeito. Isto porque comenta-se que o nome do desembargador faz parte de uma lista de pessoas a serem mortas por estarem envolvidas direta ou indiretamente na condenação do agiota na Justiça (na relação dizem constar os nomes do jornalista Gilmar carvalho, da delegada Georlize Teles entre outros). Além de responder pelo sumiço de urnas nas eleições do Município de Canindé do São Francisco em 1996, ele é acusado de ter assassinado o deputado Joaldo Barbosa e o agiota Motinha.

O empresário Floro Calheiros foi preso pela última vez em janeiro de 2008, depois de ter fugido e sido recapturado por outras vezes. Ele havia sido internado no hospital São Lucas no dia 18 de dezembro e, fantasiado de médico, foi resgatado do hospital no dia 21 de dezembro.

Por Kátia Susanna

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