Atropelamento: delegada tem pistas de condutor do carro

Anoilza: viúva que teria interesse na morte da vítima (Fotos: Divulgação/SSP)

A polícia continua investigando para detalhar a participação de cada um dos cinco suspeitos pela morte do procurador do Estado aposentado Antonio de Melo Araújo, atropelado no dia 6 de abril deste ano na avenida Melício Machado, em Aracaju.

As investigações indicam que o procurador aposentado e ex-delegado de polícia teria sido atropelado propositadamente pelo Polo de cor prata, que destacava placa MUY 6908, licença de Maceió, Estado de Alagoas. Cinco suspeitos, inclusive a viúva do procurador aposentado, Anoilza Santos Gama Melo de Araújo, foram presos e continuam investigados.

Durante as investigações, constatou-se que o veículo era roubado e que a placa teria sido clonada. As letras e números, de acordo com a delegada Daniela Barreto, de Delitos de Trânsito, são de um veículo regular emplacado no Estado do Rio de Janeiro e não em Maceió.

Felipe: genro de Anoilza

No inquérito, de acordo com a delegada Daniela Barreto, muitos passos já estão conclusos e os suspeitos pela morte do procurador continuam presos, mediante prisão temporária decretada pelo Judiciário “em benefício da investigação”.

Os suspeitos são Anoilza Santos Gama Melo de Araújo [viúva de Antônio] e suposta mentora do crime, Gabriel Ernesto Nogueira de Oliveira [namorado de uma das filhas de Anoilza], Manoel Nogueira Neto [pai de Gabriel Ernesto], Gabriela Figueiredo Guedes [colega de trabalho de Anoilza] e Felipe Dias Gomes [genro de Anoilza]. “Continuamos investigando para detalhar a participação de cada um no crime”, informou. “Já temos pistas de quem estava conduzindo o veículo, mas não vamos adiantar para não atrapalhar as investigações”, considerou a delegada.

Dentro do veículo que teria causado o acidente, a polícia encontrou faturas de energia elétrica emitidas em nome de Manoel Nogueira Neto.

Gabriela, colega de Anoilza

A delegada ainda não identificou como o veículo chegou ao domínio do grupo que teria arquitetado a morte do procurador aposentado.

Segundo a delegada, Manoel Nogueira admite que já tinha sido proprietário do veículo.

“Ele já foi dono do carro e disse que tinha vendido o veículo há algum tempo, em uma feira”, disse a delegada, sem querer fornecer maiores detalhes, sob argumento de que está preservando as investigações.

A prisão temporária dos cinco suspeitos tem prazo até 11 de setembro, mas os advogados que estão atuando na defesa já se mobilizaram para libertá-los.

O Portal Infonet permanece à disposição dos acusados. Informações devem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (079) 2106 – 8000

Gabriel Ernesto Nogueira de Oliveira [namorado de uma das filhas de Anoilza],

Por Cássia Santana

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