Audiência discute maus tratos no comércio de animais no mercado central

Ibama diz que deve ser feito novo projeto para o local
Maus tratos, exposição ao sol, falta de higiene e ventilação inadequada, esses são alguns dos problemas encontrados nos boxes que comercializam animais no mercado central Albano Franco. Devido a essas condições, uma audiência foi realizada no Ministério público na manhã desta segunda-feira, 22.

De acordo com o promotor de justiça Carlos Henrique Ribeiro, um prazo de 15 dias foi concedido para que os comerciantes atendam às condições mínimas para o comércio desses animais. “Proibição do pernoite de animais de médio porte como cães, gatos e caprinos, manutenção de plaquetas informando a data de entrada e a data que o animal deverá sair caso não for comercializado, esses são alguns pontos que a promotoria requisitou”, disse.

promotor concedeu prazo de 15 dias para resolução de maus tratos
Dois casos de maior gravidade foram encontrados no local. Um deles foi de abate de animais feito por dois comerciantes, que será fiscalizado pela Vigilância Sanitária, e o outro foi de comercialização de animais silvestres, que será encaminhado à Delegacia de Polícia especializada, a fim de que seja instaurada a investigação.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Fauna do IBAMA, Glácia Maria Lima Bispo, o local é inadequado para o comércio. “A estrutura do mercado não é mais adequada para a comercialização de animais, sendo necessária a construção de um anexo com especificações técnicas que possibilitem conforto e bem estar dos animais”, informou.

Para a comerciante Valdice Alves Kosane, o box dela atende às especificações do Ibama. “Meu box possui as condições de funcionamento, o único questionamento é sobre a condição de colocar a data em que o animal entrar e a data em que ele deverá sair caso não seja comercializado”, disse.

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