Audiência sobre morte do advogado José Lael ouve testemunhas de acusação

De acordo com o advogado da família da vítima, Guilherme Maluf, a expectativa é que sejam ouvidas quatro testemunhas de acusação.

Audiência sobre morte de advogado José Lael ouve testemunhas da acusação (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Na manhã desta sexta-feira, 7, o Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju, realiza mais uma audiência referente ao caso da morte do advogado José Lael Rodrigues, assassinado em outubro de 2024. De acordo com o advogado da família da vítima, Guilherme Maluf, a expectativa é que sejam ouvidas quatro testemunhas de acusação.

Segundo Guilherme Maluf, a audiência marca uma etapa importante do processo. “Hoje serão ouvidas as testemunhas de acusação, conforme a ordem legal prevista. Após essa fase, serão ouvidas as testemunhas de defesa. Essas audiências têm sido muito produtivas e vêm demonstrando, de forma clara, as versões apresentadas pela acusação. Apesar da morte da doutora Daniele Barreto, o processo continua normalmente, com a apuração dos fatos e a responsabilização dos demais réus”, afirmou.

Relembre o caso

O advogado José Lael Rodrigues foi assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2024, em Aracaju, após sair para comprar um açaí a pedido da esposa, a médica Daniele Barreto. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), o crime teria sido planejado por Daniele com o apoio da amiga Alvaci Feitoza Santos.

A motivação, segundo as investigações, seria o temor de Daniele diante de uma possível separação, com disputa patrimonial e desconfianças do marido sobre seu comportamento. O caso ganhou grande repercussão após a prisão das duas suspeitas.

Em março de 2025, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar a Daniele Barreto, com base em documentos e vídeos que indicariam agressões físicas, psicológicas e sexuais praticadas por Lael, além de preocupação com o filho do casal, de 10 anos.

Já a defesa de Alvaci Feitoza alegou disparidade de tratamento judicial entre as rés e recorreu às instâncias superiores, com base no princípio da isonomia e no artigo 580 do Código de Processo Penal.

Morte de Daniele Barreto

Em setembro deste ano, Daniele Barreto, de 47 anos, foi encontrada morta em sua cela no Presídio Feminino (Prefem), em Nossa Senhora do Socorro, poucas horas após retornar à unidade. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc), ela foi localizada desacordada, com um lençol enrolado no pescoço.

O Samu confirmou o óbito no local. A Sejuc instaurou procedimento administrativo para apurar o caso, enquanto a Polícia Civil conduz a investigação sobre as circunstâncias da morte.

por João Paulo Schneider 

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