Os representantes dos auditores fiscais do trabalho de todo o país entrarão em negociação com o governo federal nessa segunda-feira, 24, às 18h. A classe está paralisada desde o dia 18 de março, reivindicando melhores condições de trabalho,e abertura de concurso público. Por causa da greve os serviços de fiscalização de FGTS, recepção de queixas e fiscalização indireta estão parados. Fachada da Delegacia Regional do Trabalho em Sergipe
Em Sergipe os auditores estão fazendo reuniões diárias para avaliação da greve, e planejam algumas ações juntamente com os servidores da Receita e Federal e do INSS. De acordo com os auditores, a situação de trabalho no estado é precária, e não dá condições de execução das pendências. A classe pensa em pedir a interdição do prédio da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no centro da Cidade.
“A situação é precaríssima. Antes nós tínhamos dois prédios, mas com a interdição de um todos os serviços estão concentrados no prédio do Centro. Vamos pedir um estudo para a interdição também desse prédio, que não tem condições de funcionamento”, diz Sérgio Trindade, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho em Sergipe (SAIT).
Além das melhorias nas instalações físicas, os auditores pedem a realização de concursos públicos e reajuste no salário base. Os últimos benefícios vieram na forma de gratificações, que não são repassadas para o salário dos aposentados. A classe está há 13 anos sem aumento no salário real. Auditores neciam hoje com presidente
“Esperamos que a reunião de hoje dê algum resultado. Ninguém sabe o que o governo vai apresentar”, comenta Trindade, que também faz parte da Comissão Nacional de Greve, ele viajará para a reunião com o governo na tarde dessa segunda-feira, 24.
Por Ben-Hur Correia e Carla Sousa