Balneário de Salgado continua abandonado

Piscinas viraram focos de mosquitos
O Balneário de Salgado está nas lembranças de dona Odete Batista, que vive em Aracaju. “O lugar era maravilhoso. Vinha gente de toda parte do país passar férias. Tanto as pessoas de Sergipe como as fora adoravam”, recorda. A enfermeira Alda de Oliveira ainda guarda no álbum de família as fotos da lua de mel que lá passou. As duas ficaram surpresas ao saber da atual situação do lugar.

 

Um patrimônio público sujo e mal cuidado que nem de longe lembra o cenário considerado um dos pontos mais charmosos de Sergipe na década de 80. Anos depois, tornou-se mais

Mau cheiro hoje é marca do lugar
popular, mas não menos querido. Excursões traziam turistas sedentos pela tranqüilidade e pelas piscinas que hoje se transformaram em focos do mosquito da dengue.

 

Abandono, revolta e transtornos

 

Inaugurado em 1978, o balneário possuía uma confortável estrutura de lazer e hoteleira, além das árvores e jardins que envolviam o lugar. Em 2006, o Governo do Estado decidiu passar a responsabilidade pelo local ao poder municipal que optou pelo fechamento. Quase 40 funcionários perderam a

Balneário em seus tempos áureos
função e a sociedade salgadense ganhou um motivo de revolta.

 

A comunidade que mora próximo ao prédio se queixa bastante dos transtornos causados pelo abandono. O fechamento do balneário em si é motivo de crítica deles, mas as reclamações não param por aí. “Dificilmente os agentes vêm aqui limpar, o mato está tomando conta, os mosquitos triplicaram. Meu filho, aqui tá uma miséria”, diz Cláudia, uma das vizinhas do antigo ponto turístico.

 

Outro habitante da localidade, um funcionário público que preferiu não se identificar, fala que o balneário agora tem

Portão depredado
outras utilidades um tanto incômodas à vizinhança. “A noite fica um monte de casal aí, uma barulheira, uns malas ficam aí usando drogas, ladrão que se esconde. Saudade de quando isso aí era familiar”, lamenta.

 

Providências

 

A equipe do Portal Infonet procurou a prefeita de Salgado, Janete Barbosa, para que ela justificasse a ausência de cuidados no lugar e esclarecesse se há ou não fiscalização epidemiológica no lugar, que têm muitos focos do mosquito

Hotel abandonado

transmissor da dengue.

 

Quanto à revitalização do lugar, a informação oficial da Empresa Sergipana de Turismo (EMSETUR) que desde o segundo semestre de 2008 já toma as providências burocráticas relacionadas ao balneário e que a SEINFRA já trabalha na reestruturação do ponto turistíco.

 

Por Glauco Vinícius e Raquel Almeida

 

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