Os vendedores de peixe do Mercado Albano Franco estão montando suas barracas do lado de fora do mercado para atrair mais clientes nessa Semana Santa. Mais de quinze bancas podem ser vistas na frente da Condipe desde ontem, 4. Camarões e peixes como Tainha, Vermelha e Robalo estão sendo os mais procurados.
A comerciante Maria de Nice, que vende peixe há 34 anos, diz que o movimento está fraco ainda, mas que espera melhoras. “Todo ano é assim. As barracas são montadas do lado de fora pra gente conseguir vender mais. Mas o movimento ainda está fraco esse ano”, disse. Nice estava com uma caixa de isopor cheia de peixes, além dos que já estavam expostos.
Já a vendedora de camarão Jéssica Carla reclama que as pessoas preferem comprar peixes a crustáceos nessa época. “A venda de hoje está melhor do que a de ontem. Mas o povo quer comprar mais peixe”, disse.
Para os compradores a visão do peixe no meio da rua é inusitada, mas foi aprovada. “É legal. Principalmente porque a gente não tem que entrar no Mercado”, disse o professor Val Carneiro, que estava atrás de um peixe tipo Pirá. “Achei um ali, mas ainda estou pechinchando”, comentou.
Cuidados na hora de comprar
O coordenador da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, Alexandre Campos, lembra que na hora de se comprar o peixe o consumidor deve ter alguns cuidados. Maria de Nice, vendedora de peixes há 34 anos
Na verificação do alimento o peixe deve ter os seguintes aspectos: olhos salientes, ocupando toda a órbita; guelras avermelhadas e brilhantes e escamas brilhantes, aderidas ao corpo.
“Outra recomendação é que se ao tocar o ventre do peixe, com as mãos protegidas, ele ceder à pressão e não retornar ao estado normal, ficando a impressão digital, o peixe está inadequado para o consumo. Uma coisa também muito importante que a população verifique é se o gelo em cima do pescado está sendo reposto com freqüência”, lembra Alexandre.