Para a educadora do Centro Feminista 8 de Março, Maria In~es dos Santos Souza, o trabalho desenvolvido neste mês teve resultado positivo. “Nós realizamos debates, apresentação de filmes e estivemos nos municípios de Simão Dias, Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Estância, Itabaiana e Propriá. Foi um trabalho muito significativo principalmente pela qualidade dos debates que foram feitos nessas cidades”, comemora. A educadora salienta que trazer as discussões para as ruas é uma forma de alcançar muitas Violência Ao tratar da violência, a educadora menciona que é preciso entender que as relações sociais e machistas muitas vezes contribuem para que os abusos contra as mulheres aconteçam. “Nós ganhamos espaço, mas é preciso trabalhar a vida das mulheres e entender que a violência não é um fato isolado. A sociedade continua com o pensamento machista, onde o homem não está completamente incorporado aos serviços domésticos. Enquanto isso não for resolvido, nós vamos continuar sendo retratadas como heroínas, porque estamos sempre sobrecarregadas”, lembra. Marcha O ato público também promoveu a Marcha das Margaridas que ocorrerá nos dias 16 e 17 de agosto em Brasília. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) estará disponibilizando 10 ônibus para as mulheres interessadas em participar da marcha. Por Kátia Susanna
“Salsa, cebola, cebolinha, mulheres não foram feitas só para cozinha…”. A cantoria chamou a atenção de várias pessoas que passaram pelo calçadão da rua de João Pessoa, localizada no Centro da capital, na manhã desta sexta-feira, 18. O ato público que contou com a batucada de mulheres da Marcha Mundial das Mulheres em Sergipe (MMMSE) marcou o encerramento dos trabalhos desenvolvidos em virtude das comemorações pela passagem do Dia Internacional da Mulher [8 de março]. Batucada e cantorias chamaram a atenção no Centro (Fotos: Portal Infonet)
mulheres que não procuram o movimento. “Essa é uma estratégia metodológica, porque nas ruas nós atingimos um público que não nos procura e ao passar e observar as mensagens é uma forma de ficar bem informado sobre os direitos”, explica. Mulheres reunidas pelo fim da violência
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