Bebê baleada em Areia Branca teve morte por hemorragia intracraniana

Laudos apontam que o projétil seguiu trajetória de cima para baixo, atingindo a cabeça da criança

A morte da bebê de um ano, que foi atingida por um disparo de arma de fogo em Areia Branca, foi causada por hemorragia intracraniana. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 27, após a Polícia Científica de Sergipe (PCi) identificar a trajetória do disparo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a PCi foi acionada ainda na madrugada do dia 24 de junho, data do crime. “Recebemos um chamado para atender uma cena de local de crime, onde um veículo teria sido alvejado por disparo de arma de fogo. A equipe de local de crime, composta por peritos criminais, foi até o município de Areia Branca e realizou os levantamentos iniciais”, relatou.

Durante os exames periciais, os peritos constataram dois pontos de impacto no veículo, identificando a trajetória do disparo. “O projétil seguiu uma trajetória oblíqua descendente, da esquerda para a direita, e ficou alojado no banco do passageiro da frente”, detalhou Vitor Barros.

No hospital, o Instituto Médico Legal (IML) procedeu com os exames periciais e identificou a causa da morte da bebê. “Ela foi submetida a exame cadavérico, que revelou um orifício de entrada na região fronto-parietal esquerda da cabeça e um orifício de saída na região da bochecha, o que caracteriza uma trajetória de cima para baixo”, afirmou.

Vitor Barros ainda explicou, de forma mais técnica, a dinâmica do disparo. “O projétil entrou no vidro traseiro do carro, na parte superior esquerda, seguiu uma trajetória oblíqua descendente – ou seja, inclinada de cima para baixo – atingiu a cabeça da vítima e saiu pela bochecha, alojando-se no banco do passageiro dianteiro. Esse elemento balístico foi recuperado e será analisado”, especificou o coordenador-geral de perícias.

O coordenador de perícias informou ainda que três laudos serão elaborados para esclarecer o caso. “Estamos confeccionando o laudo do local de crime, que vai descrever a dinâmica do disparo no veículo; o laudo cadavérico, com a causa e a trajetória da morte da jovem Laila; e o laudo balístico, que analisará o projétil e fará a comparação com a arma apreendida para confirmar se foi ela a responsável pelo disparo. Assim que finalizados, todos os laudos serão encaminhados à autoridade policial”, concluiu.

Entenda

Na madrugada desta terça-feira, 24, a bebê de um ano e 11 meses, Layla Sofia Menezes Santos, morreu após ser atingida por um disparo de arma de fogo. A Polícia Militar explicou que a família voltava de uma festa quando o homem tentou realizar uma ultrapassagem, não conseguiu e passou a perseguir o veículo da família.

No mesmo dia, o suspeito foi preso em uma residência, onde os policiais também encontraram a arma usada no crime. Durante o interrogatório, o investigado confessou o crime e alegou que ele foi causado após uma desavença por causa de uma ultrapassagem. A SSP também afirmou que o acusado estaria alcoolizado no momento do crime.

Nesta quarta-feira, 25, a Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do investigado, identificado como Alex de Oliveira Nunes, de 28 anos.

 

Com informações da SSP

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