Belo Belo de volta ao Teatro Atheneu hoje

O espetáculo Belo Belo, que homenageia o poeta brasileiro modernista Manuel Bandeira, está de volta ao Teatro Atheneu hoje, quarta-feira. A peça teatral, de autoria de Cícero Alberto e Rogério Feolli, é encenada pelo atores Ewerton Nunes, Fabyo Allan, Luiz Bomfim e Marcos Yang, do grupo Imagem. A direção é de Cícero Alberto, com coreografias assinadas por Rita Maia e Ewerton Nunes. Sergio Robson é responsável pela iluminação e os figurinos foram concebidos por Cícero Alberto e Rogério Feolli. Em sua quinta montagem, Belo Belo é um espetáculo experimental no qual a vida de Manuel Bandeira é narrada através de suas próprias poesias. As cenas são ilustradas com músicas do Cancioneiro Popular e Folclórico do Nordeste, particularmente de Sergipe e Pernambuco. As músicas são cantadas e tocadas ao vivo pelo diretor Cícero Alberto (que toca violão) e pelo violinista Josemar Caetano, músico da orquestra Sinfônica de Sergipe. O espetáculo é destinado, principalmente, aos estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e visa a união da arte teatral ao processo de ensino e aprendizagem, no sentido de despertar o interesse pela leitura e pelo estudo das obras dos autores e poetas da Literatura Brasileira, unindo, dessa forma a arte e a educação. GRUPO IMAGEM – O grupo Imagem, fundado em 4 de fevereiro de 1984, desenvolveu um trabalho através de propostas que possam revelar a qualidade artístico-cultural do teatro sergipano. É responsável pela formação teatral de vários atores, atrizes e técnicos que hoje se destacam em Sergipe. O grupo realiza, internamente, oficinas, laboratórios dramáticos, trabalhos de técnica vocal e canto, visando sempre a instrumentalização para o exercício da arte do ator. O Imagem já participou de vários festivais em nível nacional, regional, estadual e mostras de teatro realizadas em Aracaju. Foi premiado com o troféu Mendes Filho de melhor espetáculo infantil e de Maquiagem (“Mão de Ferro” e “Estrela Cadente”, de Cláudia Castro) e com o troféu Arlequim de Mármore de melhor sonoplastia (“Marly Megalô”, de Cícero Alberto). Por Pedro Carregosa