Uma transformação social através da organização popular foi o que destacou Dom Henrique Soares. “Essa transformação social nasce da organização popular, por isso estamos há mais de um mês trabalhando junto a movimentos populares destacando os vários pontos de exclusão da população”, disse o bispo ressaltando ainda que o grito não é um movimento da igreja. “Somos apenas parceiros desse movimento que tem como objetivo denunciar todas as formas de injustiça do Brasil”, lembra. Para o secretário de políticas sociais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Dilson Gama, o Grito é também uma forma de mostrar a sociedade os problemas dos trabalhadores. “Nesses 15 anos a CUT participa do movimento, sempre alertando a sociedade sobre os direitos dos trabalhadores. Vamos para a rua cobrar melhorias e denunciar os abusos sofridos pelos trabalhadores”, destaca. Antecipando o evento, a comunidade do Santa Maria, zona sul da capital, vai realizar neste sábado, 5, um pré-grito a partir das 15h, saída da Igreja São Rafael. “Esse pré- grito é uma forma de envolver todas as comunidades que enfrentam várias dificuldades. No caso da comunidade do Santa Maria são pessoas que enfrentam questões de violência, saúde e infra estrutura”, conta o Padre Givanildo.
Direito a moradia, saneamento básico, saúde e educação. Serão alguns dos temas abordados no Grito dos Excluídos que acontece nesta segunda-feira, 7, durante as comemorações do Dia da Independência. Na manhã desta sexta-feira, 4, o Bispo Auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares da Costa, apresentou a programação referente ao evento. A apresentação da programação aconteceu na Cúria Metropolitana
A manifestação acontece há 15 anos e reúne as pastorais da arquidiocese, cáritas brasileiras e movimentos sociais. Este ano o tema é ‘Vida em Primeiro Lugar: A força da transformação está na organização popular’. A concentração será a patir das 11h na Praça Olimpio Campos, quando os participantes sairão em caminhada pelas ruas do Centro, encerrando o desfile cívico na Av. Barão de Maruim.
A representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Gislaine Reis afirmou que o movimento que este ano é visto como uma oportunidade para cobrar direitos básicos da Constituição. “Em dois anos, o grito deixou de ser feito fora do dia 7 de setembro e este ano vejo com alegria, ser realizado no Dia da Independência do Brasil. Isso porque estamos desmistificando essa independência diante de tantos problemas que temos na sociedade”, relata. Dom Henrique Soares
Pré-grito acontece neste sábado Dilson Gama, secretário da Cut
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