A morte do comerciante e ex-deputado Oviedo Teixeira, ocorrida ontem pela manhã, fez com que o Governador Albano Franco deixasse para hoje, mantido o horário das 15 horas, a sua tão anunciada “bomba”, uma revelação que vai deixar ouriçado o mundo político. No féretro, todos os políticos presentes não falavam de outra coisa e alguns secretários de Estado garantiam que a bomba de Albano é o anúncio que vai ficar no governo até concluir o mandato. Antes, ele deve fazer um balanço do Governo. Opinam os políticos ouvidos pela reportagem que Albano teria chegado à conclusão que teria muitos obstáculos a ultrapassar até concretizar a sua candidatura; e se isso chegasse a ocorrer, teria que enfrentar uma campanha de alto valor financeiro. Ademais, o próprio governador “estaria cansado” da vida pública, conforme disse um prócer do seu próprio partido, o PSDB.
Benedito e o PMDB – Alguns políticos disseram que nesta decisão estaria pesando o fato de que o governador vai ter problemas com as verbas federais que foram repassadas e não usadas, em várias pastas. Um ex-governador acredita que a decisão de Albano Franco prejudica Benedito Figueiredo, mas tem certeza que ele também permanecerá no governo até o final. Ele não aceitaria ir para o Tribunal de Contas? Na opinião deste ex-governador, influente no barco da oposição, não. “O pior é que pode haver até o rompimento de Albano com Benedito por conta desta decisão. Benedito pode interpretar a renúncia à candidatura como um meio de livrar-se de sua pessoa e do PMDB”.
Jackson e Gama – Já um político ligado ao PMDB é de opinião que, se Albano Franco realmente permanecer no Governo até o final, “libera” o partido de apresentar candidato. O ex-deputado e o ex-prefeito Viana de Assis diz, então, que isso ocorrendo, não se incomoda de sair candidato. É de opinião que o partido ainda tem bom discurso e bom trâmite entre o eleitorado e que não haveria dificuldade em fazer a campanha. O que aconteceria a Jackson Barreto e a Gama? O ex-governador Valadares acha que dificilmente eles deixam o PMDB pela dificuldade em se filiar a uma outra sigla que, mesmo pequena, entregue-lhe o comando. “No PSB, ninguém nunca me falou dessa adesão”, declarou. “Ademais, passei um bom tempo para levar o PSB e não seria justo entregar-lhes o comando de um partido que está sendo bem dirigido e já tem uma história para contar”, disse Valadares. Pois é, o suspense continua até às 15h.
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