Com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do rompimento da barragem de rejeitos tóxicos da mineradora Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o Senado encerrou a sessão especial realizada na ultima sexta-feira, 29, em reconhecimento ao trabalho dos bombeiros que atuaram na operação de resgate. A corporação de Sergipe foi representada pelo capitão Alysson Carvalho.
Além da unidade mineira, corporações de outros estados receberam o reconhecimento pelos serviços prestados no trabalho de localização das vítimas. O requerimento para a homenagem foi apresentado pelos senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Jorge Kajuru (PSB-GO), Leila Barros (PSB-DF), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Alessandro Vieira (PPS-SE) e Styvenson Valentim (Pode-RN).
Para os parlamentares, os bombeiros são merecedores de reconhecimento, homenagem e gratidão, já que sua atuação e buscas incansáveis possibilitaram a volta de vítimas para suas famílias.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, coronel Edgard Estevo da Silva destacou a atuação conjunta com outros órgãos como a Defesa Civil e as polícias Civil e Militar de Minas Gerais; assim como o apoio dos estados e do Governo Federal, e ressaltou a dedicação dos profissionais. “O que move o bombeiro é o desejo de ser útil ao próximo”, afirmou.
O capitão Alysson Carvalho, que coordenou as equipes de Sergipe, enfatizou a importância do trabalho realizado em conjunto com outras unidades do país e agradeceu a homenagem. “O Corpo de Bombeiros de Sergipe foi convidado para a homenagem no Senado. Eu vim e representei minha equipe, a pedido do comandante-geral. Foi um dia de reconhecimento que nos deixa felizes e é um dia em que a sociedade agradece todo o esforço e trabalho. Na oportunidade, foram proferidas palavras de elogio que deixaram todos nós bombeiros emocionados, ante a essa grande missão”, explicou.
O foco do trabalho na cidade mineira foi reunir esforços para atender o clamor da população local. “Foi um trabalho difícil, em um local de difícil mobilidade e cheio de riscos, onde a principal missão era não se tornar vítima dentro daquele cenário. Então todo o trabalho foi no sentido de tentar recuperar e resgatar corpos ou objetos pessoais que pudessem acalentar o coração daquele que chora ante um parente ou ente querido que desapareceu”, complementou o capitão.
A equipe sergipana foi composta pelo capitão Alysson Carvalho; sargentos Elielson Silva, Cleverton Santos da Conceição e Tiago Garcia Bezerra Vieira; e cabo Antonio Carlos Alves de Menezes; junto aos cães Sniper, Fire, Sanny e Jimmy.
Rompimento da Barragem
A catástrofe aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019 e o balanço mais recente da Defesa Civil de Minas Gerais aponta 216 mortos, 88 desaparecidos e 395 pessoas localizadas. Além de soterrar centenas de pessoas, a lama tóxica destruiu o Rio Paraopeba, afluente do Rio São Francisco
Fonte: SSP/SE
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