Só no Orkut, o site de relacionamentos mais popular no Brasil, há mais de quatro mil cadastrados. Os produtos são expostos nos álbuns dos perfis dos brechós e as consumidoras garantem a compra através de um comentário na imagem ou um recado. Em alguns casos, a venda vira um leilão e leva a peça quem pagar mais caro. Da mesma forma a publicitária Ila Aragão descobriu o mundinho fashion na rede mundial de computadores. A moça gostou tanto que de simples compradora passou a ter seu próprio brechó online. “Queria uma grana pra viajar e vi que essa era uma excelente alternativa. Tinha peças ainda em bom estado que não queria mais, arrisquei e deu certo”, conta. A dinâmica deste tipo de comércio obedece à mesma Para prevenir quem vende, foi criado o perfil ‘SPC dos Brechós do Orkut’, onde o nome e o perfil de quem dá calote é divulgado, bem como orientações ao credor de como proceder para recuperar a peça vendida ou a quantia que lhe é devida. Organizado, não? Por Glauco Vinícius
Roupa bonita, conservada e muito barata é sinônimo de brechó. Mas uma nova moda no meio virtual facilita a vida de quem gosta de vasculhar as prateleiras e cabides dos pequenos estabelecimentos: comprar as peças usadas em perfis e comunidades nas redes sociais ou em blogs. Alguns brechós na internet
A assessora parlamentar Gleice Queiroz, por exemplo, descobriu a rede de brechós online navegando pela internet e hoje confessa ser uma viciada nesta diferente modalidade de loja virtual. “O marketing é muito bem feito, sempre te avisam que tem produto novo e aí não resisto à olhadinha e compro algumas peças”, fala. Gleice diz ser viciada nos brechós virtuais
utilizada em sites de compras, como o Mercado Livre, por exemplo. O comprador faz o pedido, informa o endereço e deposita o dinheiro após receber comunicado do brechó de que a peça já foi enviada pelos Correios. Ila tem seu próprio brechó
Perfil do “SPC dos brechós do Orkut” (Clique para ampliar)
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