Brincadeira acaba em aluno da PMSE baleado em Aracaju

Momento em que equipe do Samu prestava socorro no local (Foto: Divulgação WatsApp)

Uma brincadeira de alunos da Polícia Militar de Sergipe, quase o deixa sem vida na noite desta sexta-feira, 28 na porta de um condomínio localizado à rua Espírito Santo, no bairro Siqueira Campos, em Aracaju. O aluno do Centro de Formação de Praças (Cefap) da PMSE, está internado na Ala Vermelha do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e teve a prisão decretada.

Tudo aconteceu por volta das 21h40, quando o soldado do Batalhão de Choque, identificado como Gomes, aguardava a esposa chegar do trabalho na porta do residencial onde moram [em frente ao Colégio Rodrigues Dórea], quando dois alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO) e que moram no mesmo condomínio, chegaram em uma motocicleta.

“Na motocicleta estavam na garupa, o aluno Júnior, 26 anos e pilotando, o aluno Markezin, de 32 anos, ambos de capacete. O Júnior ao desembarcar, sacou a arma e o policial Gomes que estava esperando a esposa na porta, interpretou isso como um assalto e disparou a pistola contra ele. O Markezin no momento colocou as mãos na cabeça e disse que era policial. Testemunhas relatam que o Júnior caiu e disse que era uma brincadeira”, conta o assessor de Comunicação da Polícia Militar de Sergipe, tenente-coronel Paulo Paiva.

Paulo Paiva: "Aluno estava irregularmente armado" (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Ele contou que “o Júnior foi socorrido para o Huse com uma hemorragia grave porque o disparo atingiu o peito, do lado direito, acima do mamilo e abaixo da clavícula e graças a Deus, durante a madrugada, a situação dele evoluiu positivamente, a hemorragia foi contida e ele encontra internado na ala vermelha do Hospital de Urgência de Sergipe”.

Prisão

Paulo Paiva acrescentou que a Corregedoria Geral da Polícia Militar foi acionada e ontem à noite mesmo fez as primeira versões, chegando a essa versão e foi lavrado o auto de prisão em flagrante do soldado Júnior, que foi atingido.

“Isso pelo fato de ele estar irregularmente armado, já que ele não poderia estar com a arma sem ser em serviço. Convém explicar que essa turma nova que está fazendo curso no Cefap [Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças], já está habilitada, capacitada a atirar com o revólver calibre 38, mas há uma determinação expressa para que eles só portem a arma em serviço e no trajeto residência/trabalho, trabalho/residência. E o aluno Júnior estava irregularmente armado, pois voltava com o colega e conterrâneo do Rio Grande do Norte, de um jantar”, enfatiza.

Por Aldaci de Souza

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