Cacho deve esperar conclusão de investigações para se posicionar sobre laudo da SSP

O secretário de Justiça do Estado, Emanuel Cacho, informou a equipe de jornalismo do Portal InfoNet que só deve se pronunciar a respeito do laudo realizado por peritos da Secretaria de Segurança Pública do Estado, sobre as armas utilizadas para matar, em abril, o agente penitenciário Hailton Paulino, após a conclusão das investigações da SSP. O laudo aponta que uma pistola ponto 40, que estava acautelada a um oficial da Polícia Militar lotado na Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, foi utilizada no crime. O secretário – que está em Brasília participando de um seminário sobre orçamento e financiamento em Segurança Pública e Sistema Prisional – explicou que o laudo não está concluído e, por conseguinte, não aponta nenhum culpado. “Isto não é novela, é coisa séria, que envolve o Sistema Penitenciário – um sistema fragilizado no país inteiro. Então, nós vamos aguardar a conclusão da investigação e, depois, os pronunciamentos do Ministério Público e da Justiça sobre o caso”, informa Cacho. Segundo o secretário, todos os documentos e dados levantados em sindicâncias da própria Sejuc sobre o caso, foram repassados para Segurança Pública. “Estamos colaborando e dando todo o apoio a investigação da SSP. Agora, é importante ressaltar que essa prova de perícia é um indício, outras provas devem ser produzidas e nós, da Sejuc, estamos à disposição para contribuir”, garantiu. Sobre o afastamento do policial em nome do qual a arma estava acautelada, o secretário explicou. “O oficial é uma pessoa insuspeita que tem prestado bons serviços à Secretaria. Por via das dúvidas, estamos mantendo-o afastado para preservar a segurança do mesmo”, explica. Cacho informou ainda que a arma está acautelada ao oficial há mais de cinco anos. “Também é importante destacar que foi realizado apenas um exame, entre cinco ou seis, para comprovar que o disparo foi efetuado da tal arma. Isto significa que existe apenas uma probabilidade dessa arma ter sido usada. Por isso não podemos, baseado nessa fase das investigações, prejulgar uma pessoa antes da conclusão de todo o processo”, alerta. O agente Hailton Paulino foi morto com nove tiros de pistola ponto 40, quando estava na própria casa, no bairro Lamarão. Testemunhas informaram que o crime foi cometido por dois homens que estariam numa moto. Meses antes do crime, o agente fez uma série de denúncias sobre supostas irregularidades ocorridas no Complexo Penitenciário de São Cristóvão.

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